O Superintendente do Banco do Nordeste do Brasil em Alagoas, Expedito Neiva, continua praticando arbitrariedades no exercício da função, principalmente no tocante à comissionamentos sem critérios e transferências por interferência política. Esse abuso de autoridade praticado pelo Superintendente de Alagoas parece ter a concordância da Diretoria do Banco, pois, apesar de recentes denúncias feitas pela Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT), em relação a irregularidades nos comissionamentos em Alagoas e em outros estados, até o momento nenhuma providência foi adotada no sentido de coibir tais atitudes, o que deve ter estimulado o Superintendente Expedito a declarar em várias oportunidades que em Alagoas quem manda no BNB é ele.
As arbitrariedades praticadas pelo Superintendente de Alagoas e de outros estados como Pernambuco, Bahia, Piauí, Paraíba e na Direção Geral ferem de morte o Código de Ética adotado pelo Banco, cujos pressupostos básicos são “democratizar e dar transparência às oportunidades de ascensão profissional de funcionários, garantindo lisura e normas claras de acesso a treinamentos e a suprimentos de cargos e funções” (Cap. VIII, art. 22).
O mais recente desrespeito a esse Código de Ética praticado por Expedito Neiva foi a indicação de novo Gerente de Negócios do Pronaf da Agência Maceió Farol sem qualquer concorrência, além da ocupação de função de Gerente de Desenvolvimento Territorial da Superintendência Estadual de Alagoas, também sem critérios e transparência. Enquanto essas arbitrariedades ocorrem, há casos de funcionários que estão em substituição de função há mais de ano, com CPA-10, sem qualquer definição sobre sua efetivação. Outra situação vexatória é a de funcionários que há anos tentam ser transferidos para outras unidades dentro de Alagoas, até mesmo perdendo a função, e não conseguem pelos mesmos motivos: ingerência política, falta de concorrência e de critérios objetivos.
A CNFBNB/Contraf-CUT exige posicionamento da Diretoria do BNB sobre esses desmandos e se não obtiver resposta vai denunciar tais atos ao Ministério Público do Trabalho de Alagoas, Tribunal de Contas da União, DEST, Ministério da Fazenda e até mesmo à Presidência da República, vez que o senhor Expedito Neiva diz estar respaldado em indicação política do PMDB de Alagoas.