Suspensão das prestações do empréstimo de férias alivia orçamento dos funcionários

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A diretoria do Banco do Nordeste do Brasil S.A (BNB), através do diretor de Administração, Cláudio Freire, informou que acatou mais uma vez o pedido do Sindicato dos Bancários do Ceará e suspendeu nos meses de julho, agosto e setembro deste ano a cobrança das prestações do Empréstimo de Férias concedido anualmente aos funcionários da Instituição. A medida, a despeito de ter sido solicitado pelo SEEB-CE, é extensiva a todos os trabalhadores da Empresa, independentemente da base sindical a que esteja vinculado.


A solicitação do Sindicato atende reivindicação dos próprios funcionários que, após 10 meses do último reajuste salarial, vê em seu orçamento sendo comprimido pela inflação. A suspensão da cobrança das prestações do EF pode significar um alívio em torno de 12% em média nas contas do mês de cada colega, considerando o prazo mínimo de parcelamento de 12 meses de um salário bruto mensal concedido. Os colegas que não quiserem a suspensão das prestações devem comunicar essa opção ao Ambiente de Gestão de Pessoas.


CDC – Quanto à suspensão da prestação dos empréstimo CDC (Crédito Direto ao Consumidor), também solicitada pelo Sindicato por abranger o universo dos aposentados, o Superintendente de Produtos e Serviços Bancários, João Robério Messias, comunicou que o Banco já dispõe de regras para negociação/reescalonamento de dívidas de clientes pessoas físicas, inclusive funcionários  ativos e inativos, através do qual o interessado pode definir novo programa de pagamento, inclusive carência de três meses para reinício de liquidação das prestações.


O pedido de renegociação/reescalonamento pode ser realizado a qualquer tempo pelo empregado ou aposentado na sua agência de relacionamento, informa o Superintendente, acrescentando que o sistema do CDC não permite atualmente a renegociação em lote de forma automática. E renegociar cerca de 14 mil operações de forma manual, como já feito há alguns anos é agora totalmente inviável, pois levaria meses e paralisaria toda as atividades de manutenção/melhoria do sistema do CDC com considerável elevação do risco operacional. Da mesma forma, explica, durante todo o período de renegociação o sistema CDC ficaria indisponível para contratação de novas operações, acarretando prejuízos financeiros e operacionais e danos à imagem do Banco, conclui o Superintendente.