Terceirização extrapola todos os limites no BNB

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Estudo feito a partir de dados obtidos por vários sindicatos com o BNB na base revelam elevado grau de terceirização no BNB, chegando a extrapolar todos os limites razoáveis de aceitação dessa prática no setor bancário. Na Direção Geral do Banco, em Fortaleza, o número de terceirizados chega a ser maior que o número de funcionários concursados.


A situação coloca o BNB em estado de fragilidade perante os órgãos de fiscalização, como o Tribunal de Contas da União (TCU), principalmente quando se sabe ter a Instituição realizado concurso para cadastro de reserva no ano de 2010, gerando expectativa de emprego para milhares de jovens que até hoje aguardam serem chamados para assumir vaga na empresa.


“O Sindicato dos Bancários de Alagoas denunciou ao Ministério Público do Trabalho (MPT) a terceirização praticada pelo BNB, resultando no prazo de 30 dias concedido pelo MPT ao Banco para que este apresente documentos sobre todos os contratos de terceirização de mão-de-obra no Estado. Com essa medida, o Ministério pretende identificar a utilização irregular de terceirizados nas funções próprias de Bancário e Técnico”, declara Alexandre Timóteo, diretor do SEEB/AL.


O Sindicato dos Bancários do Ceará, em parceria com a Comissão de Concursados do BNB em 2010, também está entrando com representação no MPT, visando à realização de audiência envolvendo as partes para discussão do assunto.