Terceirização no Banco do Brasil é criticada em Encontro dos Novos

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O tema terceirização foi um dos pontos principais debatidos no Encontro de Novos Funcionários do Banco do Brasil, promovido pelo Sindicato dos Bancários, no sábado, dia 14/4, em sua sede. A terceirização no Banco do Brasil é ilegal, especialmente a do Processamento Eletrônicos de Envelopes (PEE), que está ligada à atividade-fim do banco e fere o Enunciado 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). O Sindicato já entrou com representação circunstanciada junto ao Ministério Público do Trabalho, para que sejam tomadas as medidas cabíveis. “Estamos trabalhando em conjunto com o Ministério Público”, disse a advogada do SEEB/CE, Virgínia Porto, enfatizando que foi também solicitada uma fiscalização da DRT, no Banco do Brasil.

Outros temas foram ainda debatidos como isonomia de tratamento para todos os funcionários, sejam eles novos ou antigos, o PCS/PCC e campanha salarial 2007. Como convidado especial, esteve presente ao Encontro, o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do banco e diretor da Contraf-CUT, Marcel Barros.

Segundo ele, “a direção do BB tem gestão temerária, principalmente por causa da terceirização ora implantada. Este não é o Banco do Brasil que o Brasil precisa, pois não tem nenhuma diferença de um banco privado”. Marcel Barros disse que o tema está em discussão nacional e já foram enviadas cartas ao Presidente Lula e aos parlamentares, pedindo providências, pois por trás do lucro do banco está a exploração do funcionário.
Nesta terça, dia 17/4, a Contraf-CUT lança campanha nacional pela isonomia nos bancos federais – BB, CEF, BNB e Basa. Lembra Marcel, que os funcionários precisam estar engajados nessa campanha.