Trabalhadores e Centrais Sindicais debatem organização do Dia Nacional de Luta

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Em torno da pauta da classe trabalhadora, as Centrais Sindicais – CUT, CTB, Força Sindical, UGT, CSP Conlutas e Nova Central, estiveram reunidas na manhã de quarta-feira, dia 3/7, na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará, para preparar a organização do Dia Nacional de Luta, chamado para 11 de julho.  As Centrais buscaram uma posição de consenso entre as lideranças sindicais para unificar a luta.


Compondo a mesa do encontro, o vice-presidente da CUT, Wil Pereira, o presidente Estadual da CTB, Luciano Simplício, o vice-presidente Estadual da Força Sindical, Façanha Dantas, o representante da UGT, Agenor Lopes, o representante da CSP Conlutas, José Batista, o representante da Nova Central, Alisson Cordeiro e o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra.


“Unificando e direcionando as manifestações do dia 11 está a pauta dos trabalhadores, tendo à frente as Centrais Sindicais, que irão pra rua em defesa dela. A pauta já está na mesa com oito pontos de reivindicações, mas precisamos avançar mais nessa pauta”, afirma o presidente do SEEB/CE, Carlos Eduardo Bezerra, que reforça a necessidade de mobilização das categorias.


A pauta dos trabalhadores unifica oito pontos: 10% do PIB para Educação; 10% do PIB para Saúde; Reforma Agrária; Retirada do PL 4330 (que legaliza a terceirização); fim do Fator Previdenciário; redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salários; suspensão dos leilões do petróleo que estão marcados; além da valorização das aposentadorias.


“O movimento sindical brasileiro vem buscando diálogo com o governo federal e com o Congresso Nacional para ver essa pauta dos trabalhadores aprovada. A saída é a luta e para isso temos de fazer uma grande mobilização, com manifestações e paralisações que envolvam todos os trabalhadores no Dia Nacional de Luta, dia 11 de julho”, pautou Wil Pereira, vice-presidente da CUT/CE.


Para o presidente estadual da CTB, Luciano Simplício, “as Centrais estão afinadas no discurso e vamos colocar essa agenda dos trabalhadores na rua. É de suma importância a unidade das Centrais, colocando peso na mobilização da classe trabalhadora e dia 11 vai ser o início de uma nova jornada”.


O representante da CSP Conlutas, José Batista, convoca: “os trabalhadores devem fortalecer as manifestações do dia 11. Reafirmo que essa unidade das Centrais vai impulsionar nossa pauta. Precisamos também exigir que o Governo invista mais em Educação e Saúde e diminua os bilhões da Copa”.


O representante da Força Sindical, Façanha Dantas reafirmou a importância da unidade das Centrais nesse processo de mobilização em defesa da pauta dos trabalhadores. Enfatizou alguns itens da pauta, como a derrubada do PL 4330, que legaliza a terceirização nociva à classe trabalhadora.


Já o representante da UGT, Agenor Lopes, assinalou que “as reivindicações dos trabalhadores serão levadas às ruas como forma de mobilizar o governo e os parlamentares para nossas bandeiras de luta”.


Para Alisson Cordeiro, representante da Nova Central, “é  importante a unidade das Centrais, principalmente em defesa da derrubada do Projeto de Lei 4330, que legaliza a precarização do trabalho, e os demais itens da pauta. Com a unificação da nossa luta, aumentam as possibilidades de conquista”.