Na tarde do dia 20 de agosto, cerca de 20 mil pessoas, segundo a organização, tomaram as ruas do Centro de Fortaleza para defender direitos sociais, a democracia e a liberdade. O grito de “Não vai ter golpe!” ecoou por todo o percurso da caminhada que saiu da Praça Clóvis Beviláqua (Praça da Bandeira) até a Praça do Ferreira, reunindo centrais sindicais, movimentos sociais, populares e estudantis, além de centenas de cidadãos que não participam de movimentos organizados, mas que também estavam indignados com a intolerância que atualmente é praticada por setores conservadores do País.
“Estamos nas ruas como sempre estivemos. Estamos nas ruas para dialogar com a sociedade. Apoiamos a democracia e somos contra o Golpe”, anunciou o presidente da CUT-CE, Wil Pereira, na chegada da manifestação à Praça do Ferreira.
A mobilização nacional foi às ruas contra a ofensiva da direita e por saídas populares para a crise. Diante dos ataques, a saída foi pela mobilização nas ruas, defendendo o aprofundamento da democracia e as reformas necessárias para o Brasil, a exemplo da Tributária, Urbana, Agrária e Educacional, além da Reforma democrática do sistema político. O objetivo é acabar com a corrupção e ampliar a participação popular.
“Não podemos aceitar que uma ofensiva imperialista e claramente conservadora volte a ditar as regras no nosso País, nem podemos permitir a retirada de direitos históricos dos trabalhadores conquistados por nós com muita luta. Não vamos deixar que ocorra nenhum tipo de retrocesso na democracia”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra.