União de entidades lança campanha em defesa do Saúde Caixa

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Dirigentes da Fenae, Apcefs, Contraf-CUT, Fenacef, Fenag, Advocef, Social Caixa e Aneac lançaram a campanha “Saúde Caixa: eu defendo”. A iniciativa tem o objetivo de sensibilizar os usuários para a importância da política de saúde da categoria e mobilizar ativos e aposentados para se engajarem na defesa desse modelo. Está previsto o Dia de Luta para 24 de maio e a realização de seminário, audiência pública e outras ações.


O ato aconteceu dia 9/5, na reunião do Conselho Deliberativo Nacional da Fenae, em Brasília (DF), quando as entidades representativas dos trabalhadores difundiram a campanha, que une a categoria em torno de uma causa da máxima importância para os trabalhadores da Caixa.


A campanha traz conteúdos informativos sobre as coberturas do plano de saúde, os diferenciais em relação a planos de mercado, os marcos históricos desse importante direito conquistado pela categoria e contará com depoimentos de empregados e aposentados sobre suas experiências pessoais.


ATAQUES AO SAÚDE CAIXA – São muitos os ataques aos direitos dos trabalhadores. Para justificar a redução de sua participação no custeio e a aplicação de aumento unilateral em desrespeito ao Acordo Coletivo de Trabalho, a Caixa tem tentado convencer as pessoas de que o modelo de custeio do Saúde Caixa é insustentável, mesmo que os números do próprio banco demonstrem a sustentabilidade do modelo atual. Outro ataque são as resoluções CGPAR, que diminuem a participação das empresas estatais no custeio dos planos de saúde de seus empregados e criam uma série de condições mais restritivas para usuários e seus dependentes. O novo estatuto da Caixa, aprovado em janeiro, também impôs um teto para os gastos com o plano de saúde, estipulado em 6,5% da folha de pagamento e dos proventos pagos pela Funcef aos aposentados.


“O Saúde Caixa é importante para nós empregados e deve ser valorizado. Nessa campanha há união de todas as entidades representativas, com uma forte mobilização em defesa dos nossos direitos”
Marcos Saraiva, diretor do Sindicato e da Fenae