Bancários do Ceará cobram redução da taxa de juros do Banco Central

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Nesta terça e quarta-feira, 12 e 13/12, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúnem para definir a taxa básica de juros (Selic). Nesta terça-feira, 12/12, trabalhadores de todo o país foram às ruas para pressionar o BC para reduzir a taxa de juros para que a Selic alcance um patamar que não boicote a economia do Brasil e a vida dos brasileiros.

Para pressionar o BC, os bancários do Ceará fizeram uma “operação pedágio” no cruzamento das avenidas Dom Manuel e Heráclito Graça, onde fica localizada a sede do Banco Central em Fortaleza, distribuindo panfletos para conscientizar a população da importância da queda dos juros para o desenvolvimento do país. Nas redes sociais ocorreu ainda um tuitaço com a hashtag #JurosBaixosJá.

A expectativa é de um novo corte que levaria a Selic dos atuais 12,25% para 11,75%. Com isso, deverá ocorrer o quarto corte consecutivo após um ano de uma Selic no patamar de 13,75%. Entretanto, a luta dos trabalhadores é por uma Selic no patamar de um dígito para que a economia comece, verdadeiramente, a crescer.

Os juros são, hoje, a maior causa de endividamento das famílias brasileiras, que em momentos de crise chega a utilizar o crédito até mesmo para comprar alimentos. Não podemos continuar com um Banco Central que serve aos interesses do mercado financeiro. O atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, sempre foi simpatizante do governo Bolsonaro e ainda insiste em fazer a política econômica de Paulo Guedes.

Os juros em queda estimulam o aquecimento da economia, porque o crédito fica mais barato, tanto para empresas quanto para os consumidores, o que favorece as vendas, gerando mais empregos e arrecadação. O BC deve servir aos interesses do povo, à criação e manutenção de emprego. Defendemos um Banco Central com autonomia e que, de verdade, colabore, em suas decisões, para o desenvolvimento do país.

#JurosBaixosJá.

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