Bancários protestam contra a política de juros altos do Banco Central no próximo dia 21/3

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O Sindicato dos Bancários do Ceará convoca todos os bancários, entidades sindicais, movimentos sociais, representações políticas e a sociedade em geral, para um grande ato contra a alta taxa de juros praticada no país. A mobilização acontece na próxima terça-feira, 21/3, a partir das 9h30, em frente ao Banco Central em Fortaleza (Av. Heráclito Graça, 273 – Centro). Teremos ações ainda nas redes sociais.

O objetivo é intensificar as mobilizações pela redução da taxa de juros pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Os protestos vão acontecer em várias localidades do Brasil como parte do Dia Nacional de Luta por Juros Baixos e são organizados pelo Comando Nacional dos Bancários.

O movimento sindical bancário acredita que não se pode continuar com um Banco Central que serve aos interesses do mercado financeiro, sem qualquer retorno para a sociedade. Os juros altos prejudicam o desempenho da economia, pois a Selic é um dos componentes que influenciam no custo do crédito e, consequentemente, no comportamentos dos consumidores e das empresas.

Os juros altos funcionam como âncora à economia. Enquanto os juros em queda estimulam o aquecimento da economia, porque o crédito fica mais barato, tanto para empresas quanto para os consumidores, o que favorece as vendas das empresas, gerando mais empregos e arrecadação para o Estado.

A maioria das grandes economias não adota a política de juros altos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa básica de juros costuma não superar 2% ao ano. No bloco europeu, o Banco Central da região dificilmente, também, aumenta a taxa básica para muito além desse patamar. Além do mais, ao longo do governo Bolsonaro, a elevação da Selic, além de ter colaborado para a recessão e desemprego, não foi capaz de conter a inflação.

O Banco Central deve servir aos interesses do povo, à criação e manutenção de emprego. Mas, o que temos observado, é que o Banco Central não tem autonomia em relação ao mercado financeiro, quando pratica juros básicos tão altos. Defendendo um Bacen com autonomia e que colabore para o desenvolvimento do país.

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