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As consequências da falta de sindicatos nos Estados Unidos

O acadêmico e deputado norte-americano pela Califórnia, Ro Khana, afirmou que o enfraquecimento dos sindicatos e a diminuição dos trabalhadores sindicalizados nos Estados Unidos são os responsáveis pelo aumento da desigualdade e o encolhimento da classe média no país. Os EUA enfrentam há quase 40 anos a estagnação da renda da metade mais pobre da sua população. Desde 1980, o valor médio dos rendimentos anuais brutos desse segmento aumentou apenas US$ 200 (R$ 760), para US$ 16,6 mil ao ano. Ao mesmo tempo, a renda média anual bruta dos 10% mais ricos dobrou (para US$ 311 mil); e a do 1% no topo triplicou (US$ 1,3 milhão). No twitter, o deputado defendeu ainda o fortalecimento dos sindicatos e a expansão das sindicalizações nos Estados Unidos como forma de aumentar o poder dos trabalhadores frente aos patrões.


91% das cidades não tem Delegacia da Mulher

Dados do IBGE divulgados recentemente mostram que em 91,7% dos municípios do país as mulheres vítimas de violência não têm como recorrer a uma delegacia da mulher. De acordo com os dados de 2018 da pesquisa sobre o perfil dos municípios e estados, ao todo são 460 (8,3%) delegacias de mulheres em todo o país.  A maioria fica no Sudeste (195). O Centro-Oeste tem apenas 40 distribuídas nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Os dados do IBGE também apontam que mesmo com a Lei Maria da Penha, somente 2,4% dos municípios oferece casas-abrigo, espaços para onde as mulheres são encaminhadas pela assistência social quando elas não têm mais como morar com o “companheiro” violento. Como já se sabe, os parceiros são responsáveis por mais de 70% dos casos de feminicídio e violência doméstica.

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