Campanha #ForaBolsonaro terá novos atos no dia 24 de julho

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Carlos Eduardo, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará

A Campanha #ForaBolsonaro, organizada por movimentos sociais, centrais sindicais e as frentes Brasil Popular (FBP) e Povo Sem Medo (FPSM), tem nova data marcada para estar nas ruas: o dia 24 de julho.

Além da luta pelo impeachment de Bolsonaro, vacinas para todos, auxílio emergencial de R$ 600,00 até o fim da pandemia, contra a privatização e contra a reforma Administrativa (PEC 32), a pauta inclui a luta em defesa da vida do povo negro, da educação e por uma política de geração de empregos.

Esse será o terceiro ato contra Bolsonaro e seu governo. As centrais sindicais e as frentes apontaram a necessidade de unidade das bandeiras e entre as entidades que organizaram os atos de 29 de maio e 19 de junho para que o 24 de julho seja ainda mais relevante e deixe claro que a maioria do povo brasileiro quer a saída de Bolsonaro e sua equipe.

É importante destacar que as entidades e os manifestantes devem atentar para todos os cuidados possíveis para evitar a disseminação da Covid-19. Quem decidir participar das atividades deve usar máscaras, álcool em gel e, sempre que possível, procurar manter o máximo de distanciamento social. A pandemia não acabou, mas não podemos permitir que o governo Bolsonaro continue destruindo o país e crucificando o povo brasileiro.

O crescimento das forças que se opõem a Bolsonaro indica que não é mais possível tantos desmandos, tais como os crimes contra o meio ambiente, contra a saúde pública ao demorar para comprar vacina contra Covid-19 e não ter até agora uma coordenação nacional efetiva para combater a pandemia, o desrespeito às instituições e à independência entre os Poderes e os sucessivos ataques à imprensa e à democracia.

Isso sem falar nas mais de 500 mil mortes em decorrência de complicações causadas pela Covid-19, sendo que inúmeras dessas pessoas poderiam ter tido uma chance se o governo tivesse uma condução mais eficiente da pandemia.

No dia 19 de junho, 750 mil pessoas participaram de atos em 427 cidades do Brasil, incluindo as 27 capitais. Foram realizados atos também em 42 cidades do exterior em 17 países. No primeiro ato, em 29 de maio, 420 mil pessoas participaram de atos em 210 cidades do país. Foram realizados também atos em 14 cidades no exterior. É importante lembrar que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), já engavetou mais de 110 pedidos de impeachment de Bolsonaro.

A escolha do dia 24 de julho se deve à luta pela ampliação do processo de mobilização cujas outras atividades, como paralisações de categorias do mundo do trabalho, ações nas periferias e grandes centros, além de iniciativas para aumentar a capilaridade em um número maior de cidades organizadas.

É preciso construir a unidade para mostrarmos nossa indignação diante da inércia e da irresponsabilidade desse governo, que demonstra dedicar pouca atenção à vida da população na mais grave crise sanitária já enfrentada no país. A retirada desse governo é a única alternativa para que possamos construir a nação que queremos e precisamos, com justiça social, vacina e saúde para todos!

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