Em plenária virtual, empregados da Caixa no Nordeste debatem proposta do Saúde Caixa

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Os empregados da Caixa Econômica Federal do Nordeste se reuniram, dia 14/10, através da plataforma Zoom, para debater a proposta construída com as entidades representativas para o Saúde Caixa. A reunião foi organizada pela Fetrafi/NE.

“Esse é um importante debate para procurar resguardar direitos e manter o atendimento aos empregados da Caixa”, destacou o presidente da Fetrafi e do SEEB/CE, Carlos Eduardo.

Os participantes destacaram os ataques que os planos de saúde das estatais vêm sofrendo desde o golpe de 2016 e ainda, diante de um governo que prioriza a retirada de direitos dos trabalhadores. Por isso, é importante acompanhar esse debate e se inteirar para defender o Saúde Caixa.  “Nosso plano de saúde é uma das nossas principais conquistas e é fundamental garantir a manutenção dos nossos direitos. Conseguimos derrotar a CGPAR 23 e agora, nosso desafio é melhorar o Saúde Caixa”, destacou o vice-presidente da Fenae e diretor do Sindicato, Marcos Saraiva.

Em seguida, a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara, fez um resumo sobre a proposta construída entre a direção da Caixa e a representação dos empregados durante mais de 50 reuniões e seis meses de negociação. Ela lembrou que o banco queria acabar com a proporcionalidade de 70/30 (70% do custo arcado pelo banco e 30% pelos participantes), com a solidariedade entre os participantes, com o pacto intergeracional e partir para a individualização total, implantando um sistema de mensalidades definidas a partir da idade e dos salários, encarecendo demasiadamente o plano para a grande maioria dos participantes.

Fabiana explicou que será levada às assembleias para a aprovação dos empregados, prevista para os dias 25 e 26/10, é a manutenção do modelo atual, com a cobrança de uma mensalidade a mais sobre o 13º salário para suplantar a necessidade de aumento da arrecadação em virtude do aumento da tabela de custos médicos. Além disso, um outro avanço é o acesso trimestral das entidades às informações do Saúde Caixa e o retorno dos debates dos comitês de cadastramento/descadastramentos.

“Não é o melhor dos mundos, claro que queríamos o nosso Saúde Caixa como ele era antigamente, mas diante do cenário político que estamos enfrentando, a proposta é uma conquista já que conseguimos manter as principais premissas do nosso plano”, destacou a coordenadora da CEE/Caixa, enfatizando que, se a proposta construída não for aprovada, a Caixa poderá fazer o regramento que quiser e aplicá-lo aos empregados.

“O momento agora é de manter o nosso plano de saúde, debater com os nossos colegas de trabalho e defender os nossos direitos”, concluiu Marcos Saraiva.

Fonte: SEEB/CE

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