Funcef: Contraf e Fenae cobram mudança no estatuto e no equacionamento

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Em reunião com a presidência da Fundação, representação dos empregados propôs criação de um grupo de trabalho, com a participação dos trabalhadores, para debater os temas

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) se reuniram na sexta-feira (2) com a Fundação dos Economiários Federais (Funcef) e cobraram mudanças no estatuto da Funcef e no equacionamento dos planos REG/Replan Saldado e Não Saldado.

Para o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, o encontro foi fundamental para a continuidade do debate de problemas que atingem os participantes dos planos de previdência do fundação. “Entre os principais pontos que abordamos está a questão do equacionamento, que aflige a maioria dos empregados, em especial os aposentados. Discutimos também a inclusão dos participantes na elaboração de um novo estatuto, que foi modificado unilateralmente”, destacou.

A secretária executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil, ressaltou que a abertura do diálogo com as entidades pela Funcef é um avanço para os participantes e para o debate sobre a revisão do estatuto. “Este encontro foi primordial para a continuidade dos debates em um grupo de trabalho interno para avaliar os problemas e buscar soluções para os participantes”, disse.

Além da diretora da Contraf-CUT e do presidente da Fenae, estiveram presentes na reunião o presidente da Funcef, Ricardo Pontes, os diretores, Jair Pedro Ferreira (Benefícios), Rogério Vida (Administração e Controladoria) e Alenir Romanello (Investimento) e o secretário-geral da Fundação, Orency Francisco Silva.

Entenda as mudanças no estatuto da Funcef

O novo Estatuto da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) entrou em vigor em agosto de 2021, após violação ao normativo de 2007, que, com o voto de minerva, enfraqueceu a representação dos participantes dentro da Fundação e ampliou o poder da patrocinadora.

As mudanças provocaram um verdadeiro desmonte na democratização da gestão da Fundação conquistadas pelos participantes desde 2001, como o aumento das diretorias executivas, de seis para quatro, e a alternância dos mandatos dos diretores, com substituição de metade dos integrantes a cada dois anos.

“Nossa luta sempre foi por uma gestão participativa, colaborativa e transparente na Funcef. Vamos continuar cobrando e mobilizando a todos para manter essa nossa conquista”, ressaltou o presidente da Fenae.

Fonte: Fenae, com edições da Contraf-CUT

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