Funcionários do BB exigem melhorias na proposta do acordo de teletrabalho

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A Contraf-CUT, por meio da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), reivindica melhorias na proposta apresentada pelo banco em reunião de negociações ocorrida dia 11/11.

De acordo com a CEBB, o banco precisa avançar em sua proposta, principalmente com relação ao início do pagamento da ajuda de custo para quem está em home office. O banco propôs iniciar o pagamento apenas a partir de julho de 2021.A CEBB quer que o banco reavalie e comece a pagar a partir de janeiro.

Pelo acordo proposto pelo banco, as pessoas que estão em home office por causa da pandemia não necessariamente serão as mesmas que serão designadas para o teletrabalho pós-pandemia. O banco fará a seleção do pessoal de acordo com a área e sua necessidade.

Pela proposta apresentada pelo banco, a ajuda de custo será oferecida somente para quem cumpre mais de 50% de sua jornada em teletrabalho. Cada funcionário nesta situação receberá R$ 80,00/mês.


Equipamentos
– A representação dos funcionários reivindicou e o banco aceitou fornecer computadores, cadeiras e equipamentos para quem está trabalhando em casa. Como se trata de um banco público, deverá ser iniciado um processo de licitação para a aquisição dos equipamentos e, por isso, o banco só garantiu o fornecimento a partir do segundo semestre de 2021. Desde março há bancários trabalhando em casa e o banco não forneceu nenhum equipamento para que o trabalho fosse realizado. É importante lembrar que isso aconteceu por se tratar de uma situação emergencial que teve como objetivo a manutenção da saúde e da vida dos funcionários e clientes.

O acordo em negociação é um novo acordo, que não será válido apenas para o período da pandemia e, por isso, precisa ser negociado com cuidado e atenção.


Outras reivindicações
– Outra reivindicação apresentada ao banco é para que não haja aumento da cobrança pelo cumprimento de metas para os funcionários que estão em teletrabalho. No entendimento da CEEBB, não existe razão para o aumento das cobranças. As metas existem, mas não devem ser abusivas. Cursos para gestores sobre teletrabalho e relações com os funcionários regulamentação e acompanhamento da jornada; direito de desconexão são outros pontos que estão em negociação. As negociações sobre as reivindicações dos funcionários continuam na semana que vem.

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