Financiários definem renovação da CTT com a FENACREFI

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A Comissão de Organização dos Financiários se reuniu dia 1º/10 com a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) e discutiu a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por dois anos.

Para 2020, a proposta é 1,13% de reajuste nos salários e nos salários de ingresso (que corresponde a 55% do INPC do período), com abono de R$ 1.000,00. Todos os benefícios terão reajuste integral do INPC, isto é, correção de 2,05%.

Para 2021, reajuste nos salários, inclusive os de ingresso, pelo INPC integral do período, acumulado no período de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2021.

Sobre a Participação dos Lucros e Resultados (PLR), a proposta para 2020 é de manutenção, na íntegra, das regras já estabelecidas na PLR-CCT vencida. Aplicando sobre os valores fixos e teto o valor integral do INPC para 2020. Para 2021, será criado um grupo de trabalho para discutir eventuais alterações no modelo atual de PLR.

As financeiras desistiram da proposta de inclusão de nova cláusula referente ao sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Houve avanços também em relação às financeiras concordarem em debater e apoiar a causa de combate à violência contra as mulheres, estabelecendo medidas de proteção e apoio às vítimas por instrumento de adesão pelas financeiras.

A Comissão de Organização dos Financiários orienta a aceitação da proposta. Em breve, orientaremos sobre as assembleias que os financiários vão deliberar sobre a proposta.

CONFIRA O RESUMO DA PROPOSTA DA FENACREFI

PARA 2020
REAJUSTE: 1,3% nos salários e salários de ingresso
ABONO: R$ 1.000,00
DEMAIS BENEFÍCIOS: Reajustados pelo INPC/IBGE (2,05%)

PARA 2021
REAJUSTE E DEMAIS VERBAS: INPC/IBGE do período de 1º de junho/2020 a 31 de maio/2021

PLR
2020 – Manutenção das regras da Convenção anterior, aplicando reajuste pelo INPC
2021 – Criação de grupo de trabalho para discutir eventuais alterações no modelo atual.

“Conseguimos nosso objetivo, que era manter a CCT e a ultratividade. Apesar da demora e pouco interesse das financeiras em negociar, conseguimos avançar nas cláusulas econômicas e sociais”.
Leandro Medeiros, diretor do Sindicato e funcionário da BV Financeira

“Conquistamos e garantimos aspectos importantes, que devemos valorizar. Além disso, a CCT ficou intacta, sem qualquer perda de direitos. Essa foi uma das nossas mais importantes vitórias”
Antonio Marcos, diretor do Sindicato e funcionário da BV Financeira

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