As mulheres bancárias foram às ruas no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher – para protestar contra o golpe, pelo fim da violência e em defesa dos direitos e da democracia.
As bancárias se juntaram a milhares de outras mulheres de movimentos sociais, sindicais, feministas e estudantis no ato “Mulheres nas Ruas Contra o Golpe – Pelo fim da violência, contra as reformas e por democracia”, organizado pela Frente Brasil Popular, em parceria com a CUT/CE. Após concentração na Praça da Bandeira, as mulheres saíram em caminhada pelo Centro de Fortaleza, finalizando na Praça Murilo Borges.
Em resistência às ofensivas contra direitos duramente conquistados, as bancárias defenderam que a mobilização das trabalhadoras é fundamental para impedir retrocessos como as mudanças prejudiciais da reforma da Previdência do golpista Temer. Além disso, muitos direitos das mulheres historicamente conquistados estão sob ameaça desde o início do governo Temer assim como os índices alarmantes de agressões registrados cotidianamente contra elas.
Desde o dia 24 de fevereiro, a CUT está promovendo uma intensa agenda de atividades para denunciar os riscos que o retrocesso promovido pelo governo federal representa para toda a classe trabalhadora, em especial para as mulheres. Até o dia 1º de Maio, movimentos feministas e vários coletivos de mulheres de todas as regiões do país organizam a Jornada de Luta das Mulheres em Defesa da Democracia e dos Direitos com o principal objetivo de denunciar os ataques que as mulheres vêm sofrendo desde a destituição da presidenta legitimamente eleita Dilma Rousseff.
No Brasil, a CUT e diversos movimentos de mulheres, feministas e populares estão organizando, nos principais estados e cidades uma Jornada de Luta das Mulheres em Defesa da Democracia e dos Direitos.
Source: Noticia57