A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco, na quinta-feira (29/11), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para dar prosseguimento à negociação sobre o Programa Completar de Resultados (PCR). Em reunião realizada no dia 8/11, os trabalhadores entregaram uma proposta para que a PCR passe a distribuir 2% do lucro líquido do banco aos funcionários. O último valor pago pelo banco a título de PCR, no dia 20/9, foi de R$ 2.662,66 por funcionário.
A proposta está nas mãos da diretoria do banco, que dará a resposta na reunião agendada para o dia 6 de dezembro, no Centro Empresarial Itaú Conceição (CEIC), em São Paulo.
Bolsas de estudo
Durante a reunião, a COE também reivindicou o reajuste do valor da bolsa de estudo dada pelo banco. Hoje o Itaú concede bolsa de R$ 390,00 para 5.500 funcionários. O banco também analisará a proposta e dará a resposta na reunião do dia 6/12. Neste mesmo dia o banco vai apresentar à COE um mapeamento da utilização das bolsas no país.
O banco também vai apresentar no dia 6 as informações sobre o turnover de funcionários.
Agir
Após a reunião com o banco a COE permaneceu reunida para tratar da pesquisa sobre o Agir, programa específico do Itaú utilizado para definir a remuneração variável de seus funcionários. A Contraf-CUT e a COE prepararam uma pesquisa para que os funcionários avaliem o programa e ela possa negociar alterações que forem necessárias. O levantamento também buscará informações sobre outro programa do banco, o “Score de Qualidade de Vendas” (SQV).
“Mais do que valorizar a PCR, a nossa proposta busca a valorização dos esforços de seus funcionários. Nada mais justo do que atrelar o programa ao lucro líquido do banco, que são obtidos a partir do trabalho dos bancários”, disse Ribamar Pacheco, diretor do Sindicato e representante da Fetrafi/NE na COE Itaú.