Bancários mobilizados em defesa da Cassi

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Sindicatos dos bancários de todo o país estão mobilizados em defesa da Cassi, a caixa de assistência dos funcionários do Banco do Brasil. Durante o 30º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, o tema Cassi foi um dos principais debates e os congressistas aprovaram um calendário de lutas em defesa da Cassi e do Banco do Brasil como instituição pública, capaz de promover o desenvolvimento do país.

Com relação à Cassi, os dirigentes sindicais vão dialogar com os funcionários, seus dependentes e com a população sobre o que está acontecendo com o plano. Também serão recolhidas assinaturas em um abaixo-assinado em defesa da Cassi, contra as arbitrariedades da atual gestão do banco e solicitando a reabertura das negociações. O documento será entregue ao presidente da diretoria executiva e ao presidente do conselho deliberativo da Cassi, ressaltando a importância da cobrança de alternativas coletivas para a manutenção do plano de saúde dos funcionários e seus dependentes.

Os associados não aceitaram as propostas de alteração no estatuto e da forma de custeio da Cassi, que apresenta déficit e está sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O funcionalismo exige que o banco reabra as negociações para que a Cassi possa sair desse impasse e dessa intervenção da ANS, que tem como objetivo final atender aos interesses do governo de liquidar o plano, por isso é fundamental a mobilização de todos em defesa da Cassi.

Venda de ações – A Contraf-CUT enviou dia 22/8 um ofício ao presidente do Banco do Brasil, expressando preocupação com o anúncio de venda de ações do BB e ratificando sua posição em defesa do caráter público da instituição. Dada a importância do banco para a sociedade, a Contraf-CUT questiona se a decisão tomada pelo Conselho do PPI coloca em risco o controle acionário do banco pelo governo federal e se a iniciativa trata-se da abertura do caminho para a privatização.


“Precisamos retomar as negociações para conseguir uma nova proposta. A Cassi está com problemas, mas a solução não é o aumento da coparticipação. Essa intervenção é um problema grave, mas sempre existem possibilidades. Queremos conversar. Banco do Brasil, sente-se à mesa e vamos negociar uma proposta para a Cassi!”
José Eduardo Marinho, diretor do Sindicato e funcionário do BB


 

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