A COE Itaú e membros do GT de Saúde do Itaú se reuniram com a direção do banco, dia 28/9, para negociar o retorno ao trabalho presencial dos trabalhadores que estão em home office, comunicado pelo Itaú no último dia 14/9.
Os representantes dos trabalhadores reforçaram que a pandemia ainda não está controlada. “O ritmo da vacinação ainda está longe do esperado e não atingiu os 70% de imunização com as duas doses. Portanto, com certeza, vários trabalhadores ainda não tomaram a 2ª dose da vacina, ou seja, não estão completamente imunizados”, critica Jair Alves, coordenador da COE Itaú, ao afirmar que nenhum trabalhador deverá retornar sem a comprovação das doses da vacina, com o respeito aos 15 dias após a 2ª dose.
Durante a reunião, o movimento sindical apontou que o retorno de vários trabalhadores ao trabalho presencial aumenta o risco de aglomeração nos prédios e agências. Por isso, o uso de máscaras tem de ser obrigatório, além do fornecimento destes equipamentos de proteção individual (EPI) por parte da empresa e da sanitização dos ambientes, de acordo com as determinações da OMS e Ministério da Saúde.
No encontro, a COE Itaú e os membro do GT Saúde entregaram um texto de sugestão do protocolo de prevenção de retorno ao trabalho presencial. Entre os principais pontos do documento está a reivindicação da realização de exames médicos de retorno. Deverá ser considerada também a avaliação médica, com acompanhamento pela medicina ocupacional do banco.
Além disso, os trabalhadores com histórico de infecção pela Covid também deverão ser acompanhados pela medicina ocupacional do banco, para a devida readaptação ao trabalho gradativo em função das possíveis sequelas da doença.