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A internet está mudando nossa forma de pensar

Uma grande pesquisa internacional, envolvendo 5 universidades (Sydney University, Harvard University, Kings College, University de Oxford e University of Manchester) descobriu aquilo que, intuitivamente, já imaginávamos: a internet produz alterações agudas em áreas específicas do nosso pensamento e impacta nossa atenção, memória e as interações sociais. As principais conclusões desse relatório são que os altos níveis de uso da internet podem, efetivamente, interferir em muitas das funções de nosso cérebro, como atenção e memória (reduzindo nossa capacidade de foco e concentração); relações sociais (interferindo no nosso bem-estar emocional à medida que a vida digital se sobrepõe à vida real). Em tempo, um censo sobre o tempo de uso da internet informou que o brasileiro é um dos povos que mais usa a internet no mundo (com um tempo médio de 9h29min/diárias), além de também ostentarmos a marca do país que mais usa o WhatsApp.

 

Mais veneno na nossa mesa

O Ato 42, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicado dia 24/6 do Diário Oficial da União, libera o uso de mais 42 agrotóxicos no país. Somente em 2019, a lista de agrotóxicos liberados chega a 169. Em nota, o Mapa alega que o objetivo da liberação de produtos genéricos é baratear o preço dos agrotóxicos, o que faria cair o custo de produção e, por consequência, os preços dos alimentos para o consumidor. Em sua justificativa, o Mapa diz ainda que apenas um produto traz um ingrediente ativo novo, os demais são produtos genéricos que já estavam presentes em outros produtos existentes no mercado. A Carta Capital informou em seu site que a escalada do veneno segue tendência no país. Segundo o Ministério, em 2018, batemos recorde: o Brasil abriu a entrada de 450 agroquímicos. Em 2017, foram 405; no ano anterior, 277.

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