Reforma Trabalhista não foi feita para gerar empregos, diz presidente do TST
Dois anos após a aprovação da reforma Trabalhista, o Brasil continua registrando altos índices de desemprego, ao contrário das promessas do golpista Temer (MDB-SP), de que seriam gerados milhões de novos postos de trabalho com a flexibilização das leis. O movimento sindical já alertava desde antes da tramitação do projeto que, além de não gerar empregos, a reforma ainda precarizaria as relações de trabalho no Brasil. E que geração de emprego só se consolida com aumento da atividade econômica. Agora, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Batista Brito Pereira, afirmou que o “discurso de que a reforma Trabalhista geraria empregos foi um equívoco”. E ainda, que a nova lei “sabidamente não é capaz de gerar novos postos”. Brito Pereira também compartilha da avaliação de que é o “desenvolvimento da economia” que estimula a geração de emprego e renda. #NósAvisamos.
Governo decreta o fim do CCASP
A Contraf-CUT, junto a representantes das federações, participou dia 10/7 de reunião na DICOF, departamento da Polícia Federal (PF) que regulamenta a atuação da segurança privada no país. Já no local, para surpresa dos presentes, foi informado a extinção do Conselho Consultivo para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), instância tripartite criada no governo democrático popular, que era uma instância que permitia representação e inclusão de pautas de interesses dos trabalhadores. O fim do CCASP se soma a todo o desmonte em curso das instâncias que dão voz aos trabalhadores e suas representações. O decreto presidencial extinguiu vários conselhos tripartites alegando corte de custos ou falta de importância destes conselhos. Todas as entidades presentes além de manifestarem seu repúdio, defenderam a necessidade de enviar um documento em conjunto cobrando o reestabelecimento de um novo conselho com participação mais ampla dos trabalhadores e da sociedade.