Caged registra saldo negativo de empregos nos bancos, apesar dos lucros

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Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, os bancos, um dos setores que mais lucra no país, cortaram 1.574 postos de trabalho entre janeiro e outubro deste ano. No entanto, o saldo do mês de outubro foi positivo, com a criação de 167 vagas. Os cinco maiores bancos que atuam no Brasil são responsáveis por 90% dos empregos bancários.


Juntos, os cinco maiores bancos  – Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa – lucraram R$ 65 bilhões somente até agosto desse ano. E esse resultado é 20,4% maior do que o apresentado no mesmo período de 2017. Ou seja, lucram cada vez mais e deveriam criar empregos e não extinguir.

Caged


Os bancos múltiplos com carteira comercial (categoria na qual estão incluídos BB, Itaú, Bradesco e Santander) tiveram saldo positivo de empregos em outubro, com a criação de 168 vagas. No entanto, o saldo de janeiro a outubro é negativo, com a extinção de 702 postos de trabalho.


A Caixa ocupa sozinha a categoria caixas econômicas do Caged, teve saldo negativo em outubro (menos 14 empregos) e negativo também no acumulado do ano (janeiro a outubro): já cortou 1.035 postos de trabalho. O que deve se agravar ainda mais com o Programa de Desligamento de Empregado – PDE, aberto pelo banco público, cujo objetivo é dispensar mais 1.626 empregados. O banco ainda não divulgou quanto empregados  aderiram.

Rotatividade


Entre janeiro e outubro, os bancos admitiram 24.881 trabalhadores e desligaram 26.455. Segundo Caged, essa rotatividade também diminui os gastos com mão de obra, uma vez que os admitidos entram ganhando bem menos que os que saíram. Em média, o salário de quem entrou é 66% da remuneração de quem saiu.