O Banco do Brasil vai atender à solicitação feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e marcou reunião sobre a Cassi dia 25.
A Contraf-CUT solicitou esclarecimentos sobre a resposta dada pelo banco ao pedido de prorrogação do Memorando de Entendimentos, firmado em 2016 e com validade até dezembro de 2019. O memorando garante o aporte extraordinário de cerca de R$ 500 milhões por ano ao Plano Associados da Cassi, sendo 60% deste valor de responsabilidade do banco e outros 40% de responsabilidade dos associados. O banco negou a prorrogação do aporte extraordinário a partir de janeiro de 2020.
Além de rejeitar a prorrogação do memorando, o banco ainda fez uma ameaça. Segundo a carta-resposta, os recursos previstos na proposta para sustentabilidade da Cassi (não aprovada pelos associados em maio deste ano) podem não estar mais disponíveis até o final do ano. O banco alegou ainda que eventuais negociações sobre a Cassi só serão possíveis nos parâmetros da proposta de maio.
“Queremos saber quais são os limites e as premissas citadas na resposta do banco e se este aceitará, ou não, a reabertura de negociações”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
A reunião entre o banco e as entidades representativas será no dia 25, quarta-feira, em Brasília.