COE ITAÚ reivindica suspensão das demissões e do gera

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Emprego, GERA e protocolos de saúde e segurança contra a disseminação da Covid-19 foram os assuntos da pauta da reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, realizada por videoconferência dia 16/4.

O movimento sindical reivindicou a suspensão da implantação do programa de remuneração variável GERA. Os representantes dos trabalhadores entendem que o momento de pandemia não é o mais adequado para a implantação desse novo modelo, já que ainda existem muitas dúvidas dos trabalhadores, além da informação de que a cobrança pelo cumprimento de metas aumentou substancialmente. Além do mais, os empregados estão preocupados, pois a pressão tem sido grande e não conseguem se sentir motivados a cumprir o proposto pelo banco.

As denúncias dos trabalhadores apontam que o novo modelo é bem mais complexo e prejudicial, comparado ao AGIR, com metas mais difíceis de serem atingidas, principalmente na pandemia. E isso tem criado um clima de instabilidade, adoecimento e medo no ambiente de trabalho. Há ainda a exigência de que os empregados tenham a certificação Anbima para fazer jus ao novo programa GERA. Essas provas, por enquanto, permanecem suspensas até 31/5, com previsão de retomada apenas em 1º de junho.

Emprego – A COE pediu também a suspensão de qualquer processo de demissão de trabalhadores durante a pandemia. Na reunião, o banco apresentou o quadro de contratações e desligamentos e justificou que os demitidos não faziam mais o perfil do banco. O movimento sindical pontuou que o número de trabalhadores demitidos está muito alto, em meio a uma pandemia.

A COE cobrou também o cumprimento dos protocolos de saúde e segurança no trabalho. O banco apresentou todos os protocolos e garantiu que está intensificando a importância do cumprimento de todos eles. Além disso, anunciou a diminuição do horário de atendimento, com fechamento às 14h, a suspensão das visitas a clientes e o reforço das limpezas nas agências. A direção do Itaú estimulou que os trabalhadores denunciem ao movimento sindical se a sua agência não cumprir o que é devido.

O Itaú apresentou um quadro que apontou o cumprimento de 18% das horas negativas dos trabalhadores. A situação será reavaliada a cada três meses. Caso os trabalhadores não conseguirem cumprir, o período de pagamento das horas será modificado. O banco anunciou também a vacinação contra a gripe a partir do dia 19/4. Ficou agendada uma próxima reunião para a 1ª semana de maio.

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