Contraf-CUT e CNFBNB participam de negociação de mesa permanente com o Banco do Nordeste

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A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (CNFBNB), esteve reunida com a direção do Banco na última sexta-feira, dia 25/8, na sede administrativa do Passaré, em Fortaleza, em reunião da mesa permanente de negociação.

Os funcionários entregaram ofício solicitando a suspensão dos empréstimos do CDC por mais três meses, diante do endividamento dos funcionários. O diretor administrativo do Banco, Haroldo Maia Jr., informou que deve encaminhar o pedido junto à direção do Banco, mas acredita que não haverá problemas. “Cobramos ainda a ampliação do programa de educação financeira oferecido pelo BNB”, afirmou o representante da CNFBNB, Robson Araújo, do Sindicato dos Bancários da Paraíba.

Além disso, a Comissão solicitou que o seguro prestamista fosse diluído nas futuras prestações quando o funcionário realizasse a renegociação da dívida dos empréstimos de CDC. As entidades entendem que o seguro é obrigatório, mas como é feito hoje, com o pagamento imediato do seguro, o funcionário é ainda mais onerado, e o Banco ficou de apresentar uma resposta na próxima reunião da mesa permanente.

Os representantes dos trabalhadores cobraram mais uma vez uma resposta sobre a redução da jornada para pais com filhos com necessidades especiais. O Banco respondeu que já está encaminhando o tema junto à direção da Instituição. “Esse é um tema muito importante para os funcionários, que necessitam muitas vezes de tempo livre para acompanhar os filhos em consultas, terapias etc. Nossa sugestão é que o Banco flexibilize o trabalho híbrido para esse grupo de funcionários enquanto a situação não se define”, afirmou o membro da CNFBNB e representante do Sindicato dos Bancários de Alagoas, Iury Filgueira.

Ao ser cobrado pela CNFBNB sobre o adiantamento do pagamento da PLR, o Banco informou que avalia a possibilidade de adiantar o benefício até o dia 20/9. O prazo final previsto na CCT é 30/9.

A Comissão Nacional demonstrou preocupação com uma possível reformulação de agências e o Banco informou que esse é um projeto que ainda não está fechado, mas se for realmente confirmado, deve iniciar com um projeto piloto para avaliar mudanças nas funções das agências.

Cobrado sobre a realização de concurso público anunciado anteriormente, o BNB informou que está encaminhando o lançamento do edital junto à Cesgranrio, licitada para a realização do concurso.

Os representantes dos funcionários citaram ainda o caso de alguns funcionários que ainda têm horas negativas do período da Covid. O Banco solicitou que a CNFBNB envie os casos para serem avaliados pelo Banco. O mesmo foi dito a respeito do caso de agências que estão batendo suas metas, mas que mesmo assim, por conta da reavaliação de mercado, estão sendo reclassificadas para baixo e impactando negativamente na remuneração dos funcionários.

Os funcionários solicitaram ainda que aqueles que estão em trabalho híbrido possam fazer horas extras nos dias que estejam em trabalho presencial e o Banco ficou de avaliar a questão.

A Comissão Nacional cobrou, por fim, um calendário de negociação com a realização mensal de reuniões da mesa permanente. “É importante nos reunirmos com frequência para debatermos as demandas pontuais do funcionalismo. Essa é a função da mesa permanente e facilita o encaminhamento de questões para que não fique tudo para ser negociado na época da campanha salarial”, avalia o representante da Contraf-CUT, Tomaz de Aquino.

Participaram ainda da reunião pela CNFBNB, Océlio Silveira (CE), Carmen Araújo (CE), Lusemir Carvalho (PI), Rubens Nadiel (PE), Fábio Sankley (Campina Grande) e Jeane Marques (FEEB BA/SE).

 

 

 

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