Denúncia: Santander obriga bancários a madrugarem em feiras livres para vender

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Os bancários do Santander estão sendo convocados para vender máquinas Getnet em feiras livres, num ambiente não apropriado para negócios bancários, sem segurança e exposto às intempéries climáticas. Essa é uma nova denúncia dos trabalhadores paulistas, sobre a Gerência Regional Centro que estava convocando funcionários a venderem as máquinas de crédito em uma feira livre a partir das 6h40.

Para piorar, segundo a denúncia, a gerente regional informou aos trabalhadores que aqueles que se recusarem a ir, ficariam “mal vistos” no banco. Em reunião como banco para cobrar o fim da prática, o Santander afirmou ter “corrigido” a situação da seguinte forma: só participam gerentes, sem caixas ou estagiários; todos devem registrar o ponto por meio do mobile, que permite a marcação em qualquer local; todos cumprirão jornada, se iniciarem a jornada antes devem terminar antes; nenhum funcionário pode ser obrigado a participar; a regional entrou em contato com as agências que vão participar, informando as regras, formalizadas através de e-mail.

Prática autorizada – Ou seja, o Santander diz que, feitas as “correções” informadas, a prática estaria autorizada pelo RH e Jurídico do banco. O movimento sindical, na defesa da saúde e segurança dos bancários, avalia que feiras livres não são ambientes adequados para a realização de negócios bancários; não oferecem segurança, expondo gerentes a maior risco de acidentes do que em agências.


“É um absurdo convocar funcionários fora do horário de trabalho, expor as pessoas a ambientes inadequados, sem segurança e insalubres. Exigimos o fim dessa prática absurda”
Clécio Morse, diretor do SEEB/CE


 

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