Depois de cobrança dos empregados, Caixa amplia Projeto Remoto

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Depois da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) cobrarem a ampliação do Projeto Remoto, a Caixa Econômica Federal autorizou, na sexta-feira (19/3), o teletrabalho até o dia 30 de junho.

Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Contraf-CUT, lembrou que o anúncio atende a uma reivindicação da categoria, feita na mesa de negociação permanente com o banco público na terça-feira (16) e na reunião de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos, na semana passada. “Estamos vivendo a pior fase da pandemia no Brasil, o país enfrenta o maior colapso sanitário de sua história, já superou a média de 2 mil mortes diárias por Covid-19 nesta semana, nós precisamos proteger os empregados. Por isso, quanto mais pessoas puderem ficar em casa, melhor”, disse a dirigente da Contraf-CUT.

Os empregados do grupo de risco e de prevenção Ampliada da Caixa devem permanecer remotamente. Já os demais empregados, cabe a cada Vice-Presidência/Diretoria de vinculação definir o percentual a ser direcionado ao Projeto Remoto Excepcional, observada a especificidade das atividades realizadas pelas unidades vinculadas, assim como a prestação de serviços essenciais à sociedade.

Para Fabiana, falta ainda uma centralidade nesta tomada de decisão. “É errado cada vice-presidência definir um percentual de colegas em home office. Nós entendemos que deve haver uma centralidade na empresa, com a mesma orientação para todos. Quantos mais colegas puderem ficar em casa, é melhor não só para os empregados, como também para a sociedade como um todo.”

A CEE/Caixa reitera ainda outras reivindicações feitas em mesa de negociação permanente, como o compartilhamento com a Comissão dos comunicados enviados aos empregados por meios internos; o reforço no cumprimento dos protocolos de saúde e segurança contra a Covid-19; e a retoma do rodízio nas agências. “O rodízio entre os empregados precisa começar já, independente do pagamento do auxílio emergencial. Todos estão exaustos e merecem descanso”, finalizou Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT

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