Itaú não dá resposta satisfatória à COE sobre modificações no AGIR

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A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú avaliou que o banco não dá resposta satisfatória sobre as alterações do programa Ação Gerencial Itaú de Resultados (AGIR). A avaliação ocorre depois de um ciclo de reuniões entre os representantes dos bancários e representantes do Itaú e após reunião realizada dia 20/11. Para a COE, as explicações do banco não foram convincentes.

Os bancários de todo Brasil estão preocupados e descontentes com a política do Itaú em alterar as regras do AGIR no final de semestre, ou seja, as regras do programa foram alteradas no meio do caminho sem qualquer comunicado da instituição. Isso compromete a elegibilidade do programa e precisamos de uma definição definitiva sobre o que irá acontecer no AGIR.

A COE Itaú reivindica que, no momento da assinatura do PCR, fique mantida a cláusula que garanta as regras do AGIR. Pois, não se pode mexer num programa já assinado e com as regras definidas. Além de as mudanças no final do semestre terem causado apreensão na categoria, vale lembrar que o assédio por cumprimento de metas tem sido constante, o que só aumenta a insegurança no ambiente de trabalho que já se encontra precário.

Auxílio educação – Outra cobrança da COE Itaú foi sobre a definição do auxílio educação. Para os representantes dos trabalhadores, o auxílio educação precisa ter um reajuste satisfatório, uma vez que o reajuste não foi feito com um percentual que condiz com a realidade dos bancários. De acordo com os representantes do banco, devido às alterações estruturais, será encaminhada uma definição da direção para voltar com as discussões sobre auxílio educação e o PCR (que ainda não tem uma definição de valores), pois são oriundos da mesma fonte de financiamento e ambos terão que ser rediscutidos.

Outro assunto destacado na reunião foi sobre as demissões que estão ocorrendo no Itaú.

A próxima reunião deverá acontecer em breve, onde o tema teletrabalho será amplamente discutido, e a cobrança de uma definição concreta sobre a distribuição dos valores do auxílio educação.

GT DE SAÚDE AVANÇA EM DISCUSSÃO COM O ITAÚ

O GT de Saúde do Itaú se reuniu com representantes do banco dia 20/11 para tratar do endividamento decorrente de afastamento pelo INSS, adiantamento e complementação salarial de bancários durante o afastamento na pandemia. Também discutiu o protocolo de Covid 19 em virtude do aumento de casos no país. O banco ficou de buscar uma solução para minimizar o impacto do desconto que é feito no retorno ao trabalho após o afastamento pelo INSS.

Na reunião, o banco também ficou de analisar, caso a caso, as situações em que o trabalhador está recebendo benefício de apenas um salário mínimo pelo INSS, de acordo com a determinação da lei 13.892. Os representantes dos trabalhadores se reunirão com o banco nos próximos dias para nova discussão e fechamento das propostas. Também vão discutir os protocolos de prevenção à Covid 19.

Para a representação dos trabalhadores é fundamental que o banco cumpra seu papel na prevenção e fornecimento de equipamentos de proteção e que os bancários também os utilizem de forma adequada. Vários países estão enfrentando um crescimento absurdo de casos e é importante não relaxar nas medidas de prevenção.

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