Por meio de gestores, e escorado pelo departamento médico, o Itaú tem ignorado as condições clínicas individuais e pressionado a retornarem ao trabalho presencial bancários do grupo de risco e com comorbidades graves, como câncer, cardiopatias, lúpus, imunossupressão; e transplantados. Esses trabalhadores têm relatórios médicos recomendando o home office.
Essa pressão para o retorno ao trabalho presencial ocorre mesmo sem o banco estar oferecendo um ambiente seguro nas agências e departamentos – como testagem recorrente, Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de ponta, higienização frequente do local de trabalho, troca constante do ar e ambientes livres de aglomeração.
Termo de responsabilidade – Em contato com o Itaú, o Sindicato cobrou que o médico do trabalho e o banco assinem um termo de responsabilidade sobre a vida e a saúde desses trabalhadores com comorbidade e do grupo de risco que estão sendo pressionados a retornarem ao trabalho presencial.
O Itaú tem de respeitar as condições de saúde dos trabalhadores. Já que uma série de bancários já estão retornando presencialmente, por que não deixar os casos de funcionários com comorbidade e do grupo de risco em home office, com equipamentos necessários para o desempenho da função profissional?
Segundo dados levantados pela representação dos funcionários, um grupo muito pequeno de trabalhadores se encontra nessas condições, que além de terem o problema de saúde, ainda sofrem pressão para o retorno, o que pode resultar em problemas de ordem psicológica.