A mesa de negociação entre a CEE/Caixa e os representantes do banco, prevista para o último dia 23/9, foi suspensa. A reunião daria continuidade às negociações sobre o modelo de gestão e custeio do Saúde Caixa a ser implementado a partir de janeiro de 2022.
Para a Comissão, os princípios de solidariedade, mutualismo e pacto intergeracional são premissas inegociáveis. Outro ponto a ser tratado é o calendário para as assembleias. A CEE/Caixa defende que o calendário permita apresentar a proposta e fazer os debates e esclarecimentos necessários. “Toda e qualquer proposta sobre o plano de assistência à saúde será amplamente debatida com os colegas. Desde o início dos trabalhos temos reforçado a importância de os usuários do plano acompanharem este debate pela importância que esse assunto tem”, disse a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.
Na última reunião, dia 10/9, a CEE reafirmou as premissas definidas pelos empregados para a proposta e conseguiu superar dois impasses: a utilização da média entre as projeções de custo realizadas pelas assessorias atuariais contratadas pelo banco e pela Contraf-CUT e Fenae; e o descarte divisão paritária dos custos entre usuários e a Caixa.
“A paridade era uma imposição do banco com base na CGPAR 23, que perdeu seus efeitos após a aprovação do PDL 342/2021 (antigo PDC 956/2018). Mas, a manutenção do modelo de custeio 70/30 ainda enfrenta um impasse devido ao teto de custo a ser pago, de 6,5% da folha de pagamentos, que é definido no novo estatuto da Caixa”, explicou Fabiana Uehara.