Outros Toques
Carestia
A Fundação Getúlio Vargas calculou o aumento dos dez principais alimentos que compõem o “prato feito” brasileiro, em especial arroz, feijão, carne, ovo, batata frita e salada – e constatou um aumento de 23% em um ano. A conta considerou as variações até março/2021 do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). De acordo com a pesquisa, os preços que mais aumentaram foram os do arroz (61%), e do feijão preto (69%). O feijão carioca subiu 20%. No mesmo período, os preços das carnes bovinas foram reajustados em 27,2% o do frango, em 13,9%, do ovo, 10%, a batata subiu 19% e a cebola, 40%. A explicação para a disparada de preços é o dólar alto, que teria estimulado as exportações, favorecendo a redução da oferta interna e pressionando os preços.
Censo 2021
O ministro do STF Marco Aurélio Mello determinou que o governo federal realize o censo de 2021. O Ministério da Economia havia informado que a realização do censo em 2021 foi cancelada por conta de cortes de verbas. Os recursos previstos para realizar a pesquisa populacional eram de R$ 2 bilhões inicialmente, mas durante a tramitação do projeto de lei orçamentária 2021, o Congresso reduziu o valor para R$ 71 milhões. No orçamento aprovado os valores foram reduzidos novamente para R$ 55 milhões.
Popularidade em queda
O nível de desaprovação do governo Bolsonaro continua em alta, mesmo após o início do pagamento da segunda rodada do auxílio emergencial. Segundo pesquisa PoderData, divulgada dia 28/4, a gestão federal é reprovada por 57% dos brasileiros e aprovada por 35%. Outro ponto da pesquisa mostra que o presidente é desaprovado pela maioria das pessoas que recebem o auxílio emergencial. De acordo com o levantamento, 58% desaprovam. Outros 30% aprovam a gestão federal, e 12% não souberam responder. A pesquisa foi realizada no período de 26 a 28/4. Foram feitas 2.500 entrevistas em 482 municípios nas 27 unidades da Federação.