Outros Toques

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Prefeito Arrependido

 O prefeito de Milão, Giuseppe “Beppe” Sala, reconheceu publicamente que errou ao ter apoiado a campanha “Milão não para”, lançada há cerca de um mês e que estimulou os moradores da cidade a continuar as atividades econômicas e sociais, mesmo sob alerta do risco de propagação do novo coronavírus. O vídeo da campanha passou a circular na internet depois que o governo central decidiu confinar 11 cidades do norte italiano, em reação ao registro dos primeiros casos de transmissão comunitária do coronavírus. A produção destacava “resultados econômicos importantes” que “corriam risco” e apoiado em expressões como “porque, a cada dia, não temos medo. Milão não para”.

Estudantes sem aulas

Metade dos estudantes do mundo, ou seja, mais de 850 milhões de crianças e adolescentes, estão sem aulas devido à epidemia de coronavírus, segundo a Unesco. Como resposta imediata ao fechamento das escolas, a Unesco criou um grupo de trabalho para proporcionar assessoria e assistência técnica aos governos, anunciou a instituição, que tem sede em Paris. A Unesco também destacou que está organizando reuniões virtuais periódicas com os ministros da Educação de todo o mundo para compartilhar experiências e avaliar as necessidades prioritárias.

Coronavírus não é doença de idoso

O governo federal chama de “raros” os casos fatais do novo coronavírus em pessoas com menos de 60 anos. Segundo o último levantamento por faixas etárias da população, disponibilizado pelo Ministério da Saúde, mortes de menores de 60 anos representam 10% do total no Brasil. Entretanto, quando se trata de casos graves, jovens e adultos representam quase a metade. Ao estimular isolamento só de idosos, Bolsonaro despreza a taxa de mortes e ignora as sequelas deixadas em quem sobrevive. O paciente pode ficar com disfunções respiratórias para o resto da vida. O vírus não escolhe faixa etária.

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