Outros Toques

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Outros Toques

Bolsa Família em queda

Em um ano, o governo Bolsonaro excluiu do Bolsa Família um milhão de famílias. No 1º semestre de 2019 eram 14,3 milhões de famílias, caindo para 13,5 milhões em setembro. A expulsão dessas famílias ocorreu no mesmo período em que a situação econômica do país caminhou ainda mais para trás e a vulnerabilidade social aumentou. Em 2019, voltamos ao patamar de 2010, quando o desemprego era metade do que é hoje. O programa foi criado em janeiro de 2004, pelo ex-presidente Lula. Até 2014, o programa retirou da miséria 36 milhões de pessoas e 1,69 milhão de pessoas saíram voluntariamente do programa, pois já teriam elevado sua renda.

Religião

Após cinco séculos de predomínio do catolicismo no Brasil, o doutor e pesquisador em demografia, José Eustáquio Alves, prevê que, em pouco mais de uma década, o país pode ter uma maioria evangélica, segundo matéria publicada na Folha de S. Paulo do dia 14/1. Hoje, católicos são metade do país, segundo pesquisa Datafolha feita dias 5 e 6/12. Segundo o ex-pesquisador do IBGE, a partir de 2022, o catolicismo deve encolher para menos de 50% e, dez anos depois, seriam 38,6% da população. Já os evangélicos alcançariam em 2032 a marca dos 39,8%.

Impacto da inflação

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede o impacto dos preços entre famílias com renda mensal de até 2,5 salários mínimos quase dobrou entre novembro e dezembro, de 0,56% para 0,93%. A alta nos alimentos, em especial da carne – que subiu 17,7% no mesmo período –, deve continuar pressionando a inflação para os mais pobres em 2020. Esse comprometimento de uma parcela maior da renda com gastos essenciais tem levado ao aumento do endividamento. É um cenário perverso que combina estagnação econômica e elevação de preços.

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