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Previ: apoiada pelo movimento sindical, Chapa 1 vence eleições

Com 51,77% dos votos, a Chapa 1, “Previ para os Associados”, venceu as Eleições Previ que, neste ano, definiu os ocupantes para o Conselho Diretor, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade. O grupo reúne associados da entidade que já fazem parte ou já tiveram experiência na gestão da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), com novos candidatos.

“Agradecemos todas as associadas e todos os associados que participaram desta eleição, independentemente do voto. Nós vamos continuar atuando pelos interesses das trabalhadoras e trabalhadores do BB, da ativa e aposentados, progredindo na gestão e na segurança da Previ. Nossa gestão continuará buscando a proximidade e olhar dos associados e associadas, olhar que trouxe a Previ em segurança nesses seus 120 anos”, declarou o diretor de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, membro da Chapa 1, portanto reeleito ao cargo.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, avaliou que o resultado do pleito mostra que os associados da Previ “votaram pela continuidade da gestão que vem sendo feita nos últimos anos”. Ela ainda lembrou que também é uma vitória a participação dos trabalhadores do BB no processo eleitoral, em si, com a escolha de seus representantes nas diretorias e conselhos.

“O modelo de gestão da Previ é referência para outras entidades do sistema de previdência complementar fechado, por causa da paridade na gestão, ou seja, parte dos diretores e conselheiros são indicados pelo patrocinador e a outra parte pelos associados e associadas. É esta paridade que mantém a Previ segura, porque os representados têm voz nas decisões administrativas, para garantir os seus interesses dentro da entidade”, concluiu.

Veja abaixo os dados da votação:

54.512 votos para Chapa 1 (51,77%)
38,679 votos para Chapa 2 (36,73%)
4.847 branco (4,6%)
7.268 nulos (6,9%)

Clique aqui para ver o resultado o site oficial Eleições Previ 2024.

Fonte: Contraf-CUT

BB: trabalhadores exigem fim das distorções que prejudicam encarreiramento e remuneração

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com representantes do BB na tarde desta quarta-feira (24/4) para exigir resoluções às distorções provocadas no encarreiramento dos trabalhadores desde 2020, por conta do Performa, e que levou ainda ao acúmulo de funções.

A reunião foi solicitada por conta da repercussão negativa do pedido de aumento salarial para o Conselho Diretor do Banco, aprovado pelo Conselho de Administração e que será submetido à aprovação da Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária dos acionistas do BB, que acontecerá nesta sexta-feira (26/4).

“Nós destacamos que, desde 2020, as distorções provocadas pelo Performa, que trouxe perdas significativas salariais no processo de encarreiramento de todos os demais funcionários, não foram solucionadas. Também pedimos celeridade para que o banco resolva a situação dos caixas, supervisores de atendimentos e gerentes de serviço”, destacou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Para o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG) na CEBB, Rogério Tavares, o Rogerinho, na prática, o banco não avançou nas pautas referentes aos planos de funções, encarreiramento e metas. “Nas questões sobre diversidade e em situações pontuais, ocorreram avanços. Mas sobre o Performa, plano de carreiras, não avançamos. E as metas, ainda por cima, aumentaram”, destacou.

Pautas do movimento sindical

Recentemente, em um encontro com cerca de dois mil gerentes, a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, apresentou uma série de medidas aos funcionários e que são pautas do movimento sindical, levadas às mesas de negociação desde antes da atual gestão. Entre essas medidas estão a revisão de funções, cargos e salários, resolução de questões de previdência de incorporados e revisão do teto da PLR.

“Essas são uma série de demandas dos trabalhadores, levadas para as mesas de negociação. O banco sempre afirmou que as medidas para soluções estavam em estudo, mas é importante que os representantes dos trabalhadores acompanhem o andamento, inclusive pela valorização da mesa de negociação”, destacou Fernanda Lopes.

Por fim, os membros da CEBB exigiram do banco uma resposta rápida para as pautas discutidas na reunião desta quarta-feira (24/4), tendo em vista a proximidade do congresso dos funcionários, que acontece no início de junho e irá definir a minuta de reivindicações para o acordo coletivo específico com o BB, que será renovado neste ano.

Fonte: Contraf-CUT

Eleições Funcef: Contraf-CUT apoia Fernanda e Érico ao Conselho Fiscal

A votação virtual para o segundo turno de eleição na Funcef, para definir os ocupantes no Conselho Fiscal, começa neste sábado (27/4) e segue até terça-feira (30/4). A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) apoia o movimento Funcef é Vida, que tem como candidatos ao Conselho Fiscal Fernanda Cristina dos Anjos (titular) e Érico Jesus (suplente)número 23.

“Confirmamos o apoio porque Fernanda e Érico são candidatos que se comprometeram com as pautas que nós sempre defendemos para o fundo de pensão dos empregados da Caixa Econômica Federal. Então, é muito importante que todas e todas participem do processo eleitoral”, destaca o dirigente da Contraf-CUT, Rafael de Castro.

Para votar

O número de Fernanda e Érico é 23. Para votar nos candidatos, que formam chapa única para o Conselho Fiscal, bastar acessar o link do autoatendimento da Funcef: https://autoatendimentoweb.funcef.com.br/apl/Autoatendimento_Web/

Após acessar o link, digitar o login e a senha. Depois, localizar a opção Eleições no menu ou clicar diretamente no banner.

Todos os participantes, ativos e assistidos que aderiram a um dos planos de benefícios da Fundação até 31 de janeiro de 2024, estão aptos a votar.

Fonte: Contraf-CUT

28 de abril é Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho

O próximo domingo, dia 28 de abril, é considerado o “Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho” e o “Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”. Proposta pelos movimentos sociais dos Estados Unidos, a data é uma homenagem a 78 trabalhadores que morreram nesse dia, em 1969, na explosão de uma mina em Farmington, no estado da Virgínia. Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) elegeu o “28 de abril” como data dedicada a valorizar a segurança e a saúde do trabalho. Desde então, manifestações acontecem em todo o mundo.

“É fundamental que a sociedade reconheça a gravidade da situação de saúde dos trabalhadores. São milhares de doentes, invalidados e mortos no trabalho”, afirmou o secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles.

Para que uma efetiva prevenção ocorra, segundo o secretário, é preciso focar nas causas, onde se originam os problemas, ou seja, nas relações de trabalho violentas. “Não podemos banalizar a situação. Há uma busca por normalizar os acidentes e doenças relacionados ao trabalho. Mas nem tudo que é normal é saudável. As patologias do trabalho produzem laços sociais perversos, fundamentados na normalização do adoecimento, fazendo crer que é normal adoecer pelo trabalho bancário, assim como continuar trabalhando doente, levando os trabalhadores a recorrerem a tratamentos médicos e medicamentosos.”

De acordo com Mauro Salles, “carecemos de uma política de estado para o tema, integrando ações, com fiscalização efetiva, uma política ativa de promoção da saúde. Precisamos de um amplo movimento para que o tema esteja no centro da agenda para que enfrentemos essa verdadeira tragédia cotidiana, que tem trazido tanto sofrimento, angústia, depressão, acidentes e doenças e mortes evitáveis.”

Fonte: Contraf-CUT

Eleição da Previ termina hoje, 26/4: Sindicato apoia a Chapa 1

Os associados e associadas da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil só têm até hoje, dia 26/4 (sexta-feira), para definir os ocupantes para o Conselho Diretor, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade.

“O pleito é considerado fundamental para o futuro e manutenção da qualidade da nossa Previ”, explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, ligada à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), entidade que, ao lado de outros sindicatos e federações de bancários, manifestaram apoio à Chapa 1 “Previ para os Associados”.

A Chapa 1 é formada por funcionários do BB, da ativa e aposentados, que já possuem experiência na atual gestão da Previ.

“Esse fato é muito importante, porque, ao longo dos últimos anos, a gestão da Previ foi capaz de superar desafios importantes, como a pandemia, crises políticas nacionais e internacionais, e sempre entregando bons resultados para os associados”, reforçou Fernanda Lopes. “Nunca, em toda a história da entidade, a Previ sofreu algum plano de equacionamento. Além disso, em 2023, fechou o ano com o maior superávit dos últimos dez anos, no Plano 1, além de rentabilidade de 16,1% ao ano, no Previ Futuro, quase o dobro da meta referência de 8,5%. Por isso defendemos a continuidade desta gestão”, completou.

Para votar no site da entidade, acesse: https://votacao.previ.com.br/votacaoweb/

Algumas das propostas da Chapa 1

– Cobrar do BB a integralização de reservas matemáticas referentes às verbas P210 e P220 e aquelas em virtude de demandas judiciais trabalhistas
– Criar programa de assessoramento na gestão dos benefícios dos associados com a participação de seus familiares
– Seguir com a estratégia de ajuste de rentabilidade e vencimento dos ativos com compromissos de longo prazo
– Manter a diversificação na renda variável evitando prejuízos, aumentando a rentabilidade dos benefícios dos associados, das associadas e seus familiares.

Clique aqui e conheça outras propostas e mais sobre os candidatos da Chapa 1.

Fonte: Contraf-CUT

Seminário debate sobre contribuição assistencial e revisão da CCT

O segundo dia do 4º Seminário Jurídico Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) começou, na quarta-feira (24/4), com as reflexões sobre contribuição assistencial da procuradora Priscila Moreto de Paula, vice-coordenadora da Coordenadoria Nacional de Liberdade Sindical (Conalis) do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Priscila explicou que o empregador não pode interferir, muito menos impedir a relação do trabalhador com o sindicato e que, caso isso ocorra, se configura em prática antissindical e informou que, em maio, o MPT vai lançar uma cartilha de “Combate aos atos antissindicais – Recusa à negociação coletiva prejudica a saúde social” e, mais pra frente, uma publicação em quadrinhos sobre o mesmo tema.

Contribuição assistencial

“Em relação à contribuição assistencial, o Supremo Tribunal Federal (STF) firmou o entendimento de que é Constitucional, desde que assegurado o direito de oposição em assembleia”, lembrou a procuradora. “Nós, do MPT, entendemos que não é um direito, mas um exercício da oposição. E trazemos um outro elemento, que é inclusão dos não-filiados ao sindicato na definição sobre a contribuição assistencial”, disse. “Ou seja, os editais de convocação das assembleias têm que ser direcionados para toda a categoria, deixando claro que a definição da contribuição assistencial será um dos pontos de pauta”, explicou, ao acrescentar que o MPT vai editar uma nota técnica com as diretrizes a serem seguidas.

O advogado Jefferson Oliveira, assessor Jurídico da Contraf-CUT, lembrou que em 2018, quando a cláusula de contribuição negocial foi incluída da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, a Contraf-CUT enviou uma circular jurídica para todas as entidades que fazem parte do Comando Nacional dando as orientações para a realização das assembleias para a aprovação da contribuição assistencial/negocial por toda a categoria, filiados ou não, de cada base sindical.

Pauta de reivindicações

A segunda mesa de debates do dia debateu sobre a pauta unificada de reivindicações da categoria e a atualização técnico-jurídica da minuta, com contribuições dos advogados Jefferson Oliveira e Lucia Noronha, assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Lúcia Noronha abriu as reflexões explicando que a entrega da pauta de reivindicações da categoria à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é o primeiro passo das negociações. “Hoje a minuta de reivindicações tem 133 artigos, separados em cinco blocos: remuneração, emprego, igualdade de oportunidade, liberdade sindical e disposições gerais”.

Alterações

A assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de São Paulo ressaltou, porém, que apesar de ser referência para outras categorias, a minuta de reivindicações dos bancários precisa passar por algumas alterações e atualizações.

Um dos acréscimos é com relação à jornada semanal de quatro dias. “Mas, enquanto estamos reivindicando a jornada de quatro dias semanais, existem projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que tratam da liberação do funcionamento dos bancos comerciais e da Caixa (Econômica Federal) aos sábados. Além disso, qualquer medida provisória enviada ao Congresso pelo governo anterior, tinha, ou era incluído um artigo liberando a abertura dos bancos e da Caixa aos sábados, domingos e feriados. Essa proposta continua viva e em tramitação no Congresso”.

Outra alteração necessária é com relação à isonomia salarial entre homens e mulheres. “Comemoramos no ano passado a promulgação da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres. Só que a oposição quer revogar essa lei. Para nos resguardar contra essa tentativa de revogação, precisamos pensar o que é mais importante na lei para colocarmos na nossa convenção coletiva”, orientou a advogada.

Lúcia também falou sobre o imposto de renda da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), defendendo que seja dado o mesmo tratamento dado às distribuições de lucros e dividendos aos sócios de empresas, que hoje têm isenção de impostos. “É mais justo com os trabalhadores, que recebem PLR (tributada) e não dividendos (isentos)”, defendeu.

Outros pontos que merecem revisão tratam de:

  • Estabilidade e dispensa imotivada;
  • Terceirização e reconhecimento de vínculo empregatício;
  • As influências das mudanças tecnológicas no fechamento de agências, adoecimento da categoria;
  • Definição e cobrança de metas;
  • Disparidade salarial entre altos cargos e a base da pirâmide salarial.

Teletrabalho

Lúcia destacou ainda a trajetória que levou à conquista da categoria de artigos na CCCT relacionados ao teletrabalho.

“Começamos a discutir a regulamentação do teletrabalho por causa da pandemia, em 2020. Na ocasião tínhamos, na legislação brasileira, poucos instrumentos, dois ou três artigos da CLT, que haviam sido incorporados pela Reforma Trabalhistas. Além de poucos, eram muito ruins. Então, como referência, pesquisamos as legislações estrangeiras, portuguesa e espanhola. E trouxemos, para a nossa convenção, muito da legislação portuguesa, porque atendia bem ao que os bancários tinham respondido na pesquisa sobre teletrabalho, feita pelo DIEESE. Agora, temos que ampliar o rol de direitos, que servem hoje como referência para outras categorias”, defendeu a advogada. “Seguimos ainda atuando na questão do assédio moral e sexual. Temos uma cartilha maravilhosa, que acho que também vai passar a ser referência para outras categorias”, completou.

Leia também: Contraf-CUT lança caderno sobre teletrabalho

Revisão da minuta

O advogado da Contraf-CUT, Jefferson Oliveira, encerrou a última mesa de debates do seminário explicando que é preciso fazer uma revisão técnica da minuta de reivindicações, e que, nesta tarefa, as assessorias jurídicas das entidades sindicais têm um papel fundamental.

“É o objetivo do seminário. Mas uma revisão do ponto de vista técnico, implica melhorar redação, dar uma nova disposição ao texto para melhorar a compreensão, relacionar a minuta com a legislação e as jurisprudências específicas. E não conseguiremos fazer isso aqui. Por isso, peço que vocês levem esta tarefa como uma ‘lição de casa’ e nos mandem suas contribuições técnicas para o e-mail que será constituído especificamente para esta finalidade e será divulgado para todas as entidades”, disse.

Balanço do evento

O 4º Seminário Jurídico da Contraf-CUT contou com 98 representantes de sindicatos das 11 federações que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários, tanto secretários das entidades, quanto suas assessorias jurídicas.

No encontro, a presidenta e o assessor jurídico da Contraf-CUT, Juvandia Moreira e Lourival Rodrigues, respectivamente, entregaram à procuradora Priscila Moreto de Paula os exemplares das cartilhas “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” e “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres”.

Os materiais fazem parte do Programa Nacional de Iniciativas de Prevenção à Violência Contra a Mulher, lançado em 2023 e conquista das bancárias, na luta contra o assédio no ambiente de trabalho e na sociedade.

Para Juvandia Moreira, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, o seminário “referendou o acerto das políticas orientadas pela entidade, em um momento extremamente nocivo, diante das mudanças inauguradas com a reforma trabalhista, a partir de 2017”, pontuou.

Lourival Rodrigues, complementou a análise, ao concluir que “o seminário representou esforço da Secretaria Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT em garantir a unidade de atuação dos sindicatos frente aos desafios das mudanças pós reforma trabalhista”.

Leia também:
4º Seminário Jurídico: transformações estruturais no mundo do trabalho exigem preparo sem precedentes à categoria

Fonte: Contraf-CUT

COE cobra explicações do Itaú sobre fechamento de agências e punições

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco, nesta quarta-feira (24/4), em São Paulo, para debater emprego, fechamento de agências, realocação e distribuição de funcionários e punições referentes à falta de certificações da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O banco apresentou o levantamento do primeiro trimestre de 2024, quando 2.655 trabalhadores foram contratados e 1.861 demitidos. O movimento sindical aponta que as demissões são gerais, mas as contratações estão muito concentradas na área de Tecnologia da Informação (TI). Entre os desligados não estão contabilizados os trabalhadores que pediram demissão.

“A terceirização é outro problema. O banco está passando por um processo que precisa parar. É muito prejudicial aos trabalhadores, pois eles são demitidos e recontratados por outras empresas com salários e benefícios inferiores”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Fechamento de agências

O Itaú informou também os números de fechamento de agências. De janeiro a maio de 2024, 127 agências serão encerradas. Dessas, 90 já foram fechadas e 37 estão em processo. Dos trabalhadores contidos neste universo (1.775), 93% foram realocados, 1% pediu demissão e 6% foram demitidos. “É inadmissível termos um número tão alarmante em tão pouco tempo”, indignou-se Jair, ao relatar que questionou os critérios de escolha das agências fechadas. “Eles explicaram que todas as agências pagam suas próprias despesas, e a partir daí é feita a avaliação”, revelou.

Para ele, é preciso ser revisto este método, pois é prejudicial à sociedade e aos trabalhadores. “Uma agência num município do Rio de Janeiro, na divisa com Espírito Santo, por exemplo, está sendo fechada e a população vai ter que percorrer quase 100 quilômetros para ter um serviço bancário. Os funcionários realocados também terão um aumento absurdo no tempo de deslocamento”, completou.

Anbima

O movimento sindical cobrou a revisão das penalidades que estão sendo impostas para os trabalhadores que não conseguiram os certificados necessários. “Apenas cerca de 5% dos funcionários do Itaú não têm a certificação, o que é baixo. Por isso, o banco poderia ajudar mais neste processo”, orientou. “O banco cobra que todos tenham certificado, mas têm muitos funcionários que já os tem e não possuem a carteira comercial”, finalizou. O tema será aprofundado nos próximos encontros.

GERA

O movimento sindical se comprometeu a apresentar uma proposta de mudanças para o banco no programa de remuneração GERA na próxima reunião, marcada para 5 de junho.

Fonte: Contraf-CUT

GT de Saúde do Itaú busca construir cartilha sobre afastamento

Os representantes dos trabalhadores se reuniram com os representantes do Banco Itaú, na manhã desta quarta-feira (24/4), para discutir a elaboração de uma cartilha que ofereça orientações aos trabalhadores que precisam se afastar por motivos de doença ou acidente de trabalho.

A proposta, que também está em análise da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), visa auxiliar os trabalhadores que se sentem desorientados durante o período de afastamento em relação ao banco e ao INSS.

Durante a reunião, o banco acolheu as reivindicações dos trabalhadores e apresentou um projeto elaborado a partir das discussões do Grupo de Trabalho (GT). Além disso, foi apresentado um novo projeto destinado às mulheres que retornam da licença maternidade, o qual propõe uma jornada e metas reduzidas durante os primeiros 30 dias. Também foi discutido um novo programa denominado Recomece.

Os representantes dos trabalhadores ressaltaram a importância não só da criação da cartilha de orientações, mas também da necessidade de corrigir problemas encontrados no cadastro de atestados, como os relacionados à desconexão do IU Conecta durante o afastamento, e aprimorar o acompanhamento dos funcionários que retornam de afastamentos causados por assédio.

“A prevenção é crucial, mas diante da diversidade de fatores que levam ao adoecimento e ao afastamento, a construção de instrumentos de orientação e esclarecimento nos contracheques se torna urgente”, afirmou Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde do Itaú.

Rosangela Lorenzetti, representante da Fetec-SP, destacou que “os avanços nas discussões só foram possíveis devido à receptividade do banco às demandas apresentadas pelo GT Saúde”.

Uma nova reunião está agendada de forma virtual, com a proposta de finalizar a cartilha até o dia 05 de junho.

Fonte: Contraf-CUT

Informe Bancário – 24 de abril de 2024

Eleições Previ vão até sexta, 26/4: Sindicato apoia a Chapa 1

Os associados e associadas da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil têm até o dia 26 de abril (sexta-feira), para definir os ocupantes para o Conselho Diretor, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade.

A Chapa 1 é formada por funcionários do BB, da ativa e aposentados, que já possuem experiência na atual gestão da Previ. O presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, José Eduardo Marinho é candidato a uma vaga no Conselho Deliberativo.

Algumas das propostas da Chapa 1

– Cobrar do BB a integralização de reservas matemáticas referentes às verbas P210 e P220 e aquelas em virtude de demandas judiciais trabalhistas
– Criar programa de assessoramento na gestão dos benefícios dos associados com a participação de seus familiares
– Seguir com a estratégia de ajuste de rentabilidade e vencimento dos ativos com compromissos de longo prazo
– Manter a diversificação na renda variável evitando prejuízos, aumentando a rentabilidade dos benefícios dos associados, das associadas e seus familiares.

Clique aqui e conheça outras propostas e mais sobre os candidatos da Chapa 1.

Para votar no site da entidade, acesse: https://votacao.previ.com.br/votacaoweb/

Responda a Consulta Nacional e diga quais devem ser as prioridades da Campanha Nacional deste ano

Bancárias e bancários de todo o país, filiados ou não aos sindicatos, podem ajudar a construir a pauta de reivindicações da Campanha Nacional da categoria neste ano.

Basta acessar o link https://consultabancarios2024.votabem.com.br/ e responder à Consulta Nacional.

Uma das novidades da consulta deste ano, é uma pergunta para avaliar o endividamento e a inadimplência da categoria. “Os dados apontam que, no encerramento de 2023, 77,8% das famílias possuíam dívidas e 29,5% possuíam dívidas em atraso. Queremos apurar o cenário na categoria bancária, para tentar encontrar solução para o problema”, explicou a presidenta da Contraf-CUT.

Minuta de reivindicações

As respostas da consulta serão compiladas e se somarão às resoluções das conferências estaduais e regionais, além daquelas definidas nos encontros nacionais específicos dos trabalhadores de bancos públicos e de bancos privados, para serem debatidas na Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada nos dias 7 a 9 de junho e terá como principal tarefa a definição da pauta de reivindicações da categoria.

Logo após ser aprovada em assembleias a serem realizadas por sindicatos de bancários de todo o país, a pauta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para dar início às negociações da Campanha Nacional. O objetivo é renovar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos bancos, uma vez que as vigências dos mesmos se encerram no dia 31 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro.

Bancos fecharam quase 4,2 mil postos de trabalho em um ano

A Pesquisa do Emprego Bancário (PEB) referente ao primeiro bimestre de 2024, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), aponta uma eliminação de 4.171 postos de trabalho bancário no acumulado dos últimos 12 meses.

O saldo no primeiro bimestre de 2024, excluindo a categoria bancária, foi de 4.764 postos de trabalho, quase seis vezes mais do que no mesmo período de 2023, novamente com destaque para o crédito cooperativo (+1.949 vagas), que desta vez é acompanhado pelos planos de saúde (+1.062 vagas).

Para saber mais sobre a pesquisa, clique aqui.

Leia a íntegra da Pesquisa do Emprego Bancário, elaborada pelo Dieese.

Futsal dos Bancários: AABB e Itaú garantem a vaga na semifinal

O 40º Campeonato de Futsal dos Bancários está se aproximando da reta final. No último sábado, dia 20/4, no BNB Clube, foram disputados os dois primeiros jogos das quartas de final que vão definir os semifinalistas da competição.

Confira os resultados:

AABB 2 x 1 Banco Original
Bradesco 2 x 2 Itaú (Prorrogação: Bradesco 0 x 2 Itaú)

Dessa forma, AABB e Itaú já estão classificados para as semifinais que acontecem no início de maio. Ambos aguardam os vencedores da próxima rodada, que acontece dia 27/4, no Clube da Caixa, para saber quem serão seus adversários. Confira os jogos:

8h45 – Apcef x BB Metropolitano
10h – Bradesco Empresas x BNB Calouros/06

Lembramos que todos os sábados temos transmissão ao vivo dos jogos do campeonato pelo Youtube do Sindicato (@SEEBCE) e pelo canal É o Souza TV (@eosouzatv).

Não deixe de ouvir o Tribuna Bancária Podcast

Todas as quintas-feiras, sempre um novo episódio disponível no Spotify, no nosso site e em breve nas demais plataformas de áudio. O nosso último episódio do Tribuna Bancária Podcast inicia os debates sobre campanha salarial com os convidados Carlos Eduardo (Fetrafi/NE) e o supervisor técnico do Dieese/CE, Reginaldo Aguiar. Assista no Spotify e no nosso site.

Bancos fecharam quase 4,2 mil postos de trabalho em um ano

A Pesquisa do Emprego Bancário (PEB) referente ao primeiro bimestre de 2024, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), aponta uma eliminação de 4.171 postos de trabalho bancário no acumulado dos últimos 12 meses.

Na análise dos dados dos dois primeiros meses de 2024, verifica-se uma abertura de 1.074 postos de trabalho. “O resultado positivo no bimestre é explicado por conta da convocação de aprovados em concurso do Banco do Brasil”, alertou o economista Gustavo Cavarzan, do Dieese. “Basta ver que a ampliação de vagas no período está associada, particularmente, à criação de vagas de ‘escriturário’. Se desconsiderarmos esta movimentação extraordinária, o saldo seria de 543 postos de trabalho a menos neste período”, explicou.

O secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale, também ressalta o risco da análise de aumento pontual de postos de trabalho bancário.

“A redução de postos de trabalho nos bancos já é uma constante. Em 2023, houve um pequeno aumento apenas no mês de outubro. Em todos os demais, houve redução. Então, apesar da recuperação econômica em andamento no país, e dos repetidos aumentos nos lucros dos bancos, é um erro achar que está havendo crescimento de postos de trabalho bancário”, observou.

Realidade oposta

Mas, ao se analisar o saldo do emprego bancário no ramo financeiro, do qual o setor bancário faz parte, verifica-se uma realidade oposta. Mesmo com o setor bancário puxando o número de vagas para baixo, nos últimos 12 meses, foram criados 20,5 mil postos de trabalho no ramo financeiro, uma média de criação de 1,7 mil postos/mês, com destaque para as cooperativas de crédito e os securitários, que juntos criaram 16,3 mil postos de trabalho no período.

O saldo no primeiro bimestre de 2024, excluindo a categoria bancária, foi de 4.764 postos de trabalho, quase seis vezes mais do que no mesmo período de 2023, novamente com destaque para o crédito cooperativo (+1.949 vagas), que desta vez é acompanhado pelos planos de saúde (+1.062 vagas).

Leia a íntegra da Pesquisa do Emprego Bancário, elaborada pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT lança caderno sobre teletrabalho

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lançou, nesta terça-feira (23/4), o caderno Teletrabalho – direitos e conquistas da categoria bancária. A publicação reúne todas as informações a respeito do trabalho à distância, como direitos conquistados pelos bancários na Campanha Nacional de 2022, cuidados com a saúde, convivência entre as pessoas na residência, controle de jornada e respeito à desconexão, entre tantas outras.

Leia também: Contraf-CUT debate questões jurídicas do ramo financeiro

O processo que levou até a construção da cartilha, lançada durante o 4º Seminário Jurídico Nacional da Contraf-CUT, começou a partir de duas amplas pesquisas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido do movimento sindical bancário.

O doutor em economia e técnico da subseção do Dieese na Contraf-CUT, Gustavo Cavarzan, destacou que a primeira pesquisa foi realizada em junho de 2020 e a segunda em 2021, e respondidas por 11 mil e 13 mil bancários e bancários, respectivamente.

“Consideramos que, nos dois casos, as pesquisas foram um sucesso, pelo  volume de entrevistados que conseguimos, considerando o tamanho das mesmas (a primeira com 33 questões e a segunda com 37 questões)”, observou, completando que, a partir dos dois trabalhos, realizados no espaço de um ano, foi possível estabelecer um cenário das condições do teletrabalho na categoria bancária e, com isso, ter respaldo para as reivindicações que levaram à conquista das cláusulas sobre Teletrabalho, na Convenção Coletiva da categoria, em 2022.

O secretário de Comunicação da Contraf-CUT, Elias Jordão, reforçou a importância do material. “A cartilha foi pensada para ser clara e objetiva, mesmo tendo sistematizado um material amplo e complexo, produzido pelo Dieese, e isso para ser compartilhado com diversos públicos. Entendemos que esse material é fundamental, porque as conquistas e as lutas que levaram às das cláusulas de teletrabalho, servem como exemplo para outras categorias”, destacou.

Acesse aqui o caderno Teletrabalho – direitos e conquistas da categoria bancária.

O assessor jurídico da Contraf-CUT, Jefferson Oliveira, enalteceu que as conquistas das cláusulas, via CCT, que resultaram nas medidas que protegem os direitos dos trabalhadores bancários em home-office, não devem ser restritas aos trabalhadores da categoria. “Por isso, nós pedimos o apoio de todos e todas para apresentar este material nos tribunais e procuradorias regionais do trabalho”, concluiu.

Contexto

O teletrabalho, que crescia lentamente nos últimos anos, ganhou força com a chegada da Covid-19. No setor financeiro, o movimento sindical atuou para que o regime fosse adotado, com o objetivo de proteger vidas de trabalhadores e clientes.

Muitos bancários e bancárias migraram para o trabalho à distância, mas na correria da emergência sanitária, isso se deu sem adaptação ou planejamento. A Contraf-CUT e outras entidades de representação da categoria se mobilizaram para negociar com os bancos as condições necessárias para a nova situação.

Histórico

Ainda em março de 2020, logo na chegada da pandemia, a categoria passou a ser consultada sobre medidas necessárias. Em seguida, foi instituída a Mesa Permanente Covid-19. Foram mais de 50 rodadas de negociação com os bancos, pois além dos cuidados com a saúde, também era necessário que direitos e conquistas fossem garantidos.

Já nesse primeiro momento, identificou-se que em casa, em geral, havia falta de espaço e de equipamentos adequados, isolamento, inexistência de controle da jornada e alta dos custos residenciais – este último item associado à redução das despesas dos bancos.

Entre bancários e bancárias, surgiam relatos de dores musculares e nas articulações, preocupação, insônia, agravamento de doenças pré-existentes, barulho na vizinhança, internet ruim, falta de orientações e de ferramentas para gestão e extensão da jornada. Da mesma forma, estava se tornando comum que chefes ligassem à noite para fazer reunião.

Pesquisas, feitas em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), confirmaram as grandes dificuldades que a categoria enfrentava. Os estudos indicaram que a atenção deveria ser redobrada na saúde física e mental, no controle da jornada, no respeito à rotina doméstica e na convivência familiar.

Negociação e conquistas

Em 2020, primeiro ano da pandemia, as condições necessárias ao teletrabalho foram exigidas pela categoria, com vários acordos fechados banco a banco. Na Campanha Nacional de 2022 vieram as grandes conquistas.

A nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) contemplou 12 cláusulas, que garantem a saúde e a dignidade do trabalhador no trabalho remoto. No conjunto, elas abrangem direitos, ambiente doméstico, equipamentos e mobiliário adequados, respeito à jornada, auxílio financeiro para compensar o aumento de gastos em casa e prevenção a abusos e assédio.

As muitas conquistas incluem obrigatoriedade do registro de ponto, direito à desconexão, intervalos para refeição e férias, igualdade de direitos com o trabalho presencial, vale-transporte em regime híbrido, fornecimento de equipamentos pelo banco, treinamento de gestores para evitar abusos de cobranças e assédio, mesa permanente bipartite para acompanhar o cumprimento de acordos, proteção à bancária vítima de violência doméstica e o estabelecimento de um canal para as demandas do trabalho remoto, entre outras.

Saúde

Todas as instruções para promover a saúde do trabalhador passaram a ser expressamente de responsabilidade do empregador. As medidas incluem exame médico periódico adaptado e orientações sobre ambiente, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e saúde emocional.

A ergonomia – ou seja: equipamentos, instalações e postura físico-corporal para as atividades profissionais – deve ser orientada pelo banco e seguida pelo bancário e pelas bancárias em trabalho remoto. Da mesma forma, outras atitudes devem ser seguidas ao longo do dia, para garantir o bem-estar e evitar acidentes de trabalho, a fadiga e o estresse.

Exemplo

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, avaliou que “a representação sindical bancária teve atuação olímpica nessa negociação: agiu de imediato, quando a emergência sanitária se impunha, exigiu dos bancos instalações e equipamentos necessários à medida que o regime crescia e empenhou-se em conhecer cientificamente o novo cenário e identificar todas as suas consequências e implicações”.

Para ela, “foram essa preparação e essa organização que garantiram, nas mesas com os bancos, todos os direitos trabalhistas e as condições necessárias para o teletrabalho”. A dirigente ressalta, ainda, que “o  acordo foi uma grande conquista, não apenas da categoria, mas de toda a classe trabalhadora, pois as 12 cláusulas se tornaram um exemplo de acordos sobre o trabalho remoto para todos os setores da economia”.

Juvandia, que também é vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), observou que “pela abrangência e consistência, os termos do teletrabalho da CCT da categoria bancária também passaram a ser vistos como referência para a regulamentação legal do regime no Brasil, que até o momento foi tratado de modo precário, tanto na reforma trabalhista de 2017 como em outras normas, pois não trazem garantias ao trabalhador”.

A divulgação em detalhes, tanto dos passos da negociação como das conquistas, no caderno Teletrabalho – direitos e conquistas da categoria bancária, conforme Juvandia, “busca a difusão de uma experiência bem sucedida ao movimento sindical como um todo. É uma maneira de compartilharmos com outras entidades um avanço que tem sido de grande importância para nossa categoria”.

Assista vídeo Teletrabalho: uma conquista do movimento sindical bancário:

Fonte: Contraf-CUT

Trabalhadores cobram reunião com BB para debater salários e metas

A notícia divulgada pelo portal Uol de que “BB quer aumentar salário da Presidente para R$ 117 mil; 57% de reajuste”, repercutiu negativamente entre as trabalhadoras e trabalhadores do Banco do Brasil.

“Nós solicitamos uma reunião, nesta quarta-feira (24/4), para que o banco apresente respostas aos nossos pedidos sobre Plano de Cargos e Remuneração e os Planos de Funções”, destacou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

A representante da CEBB pontuou que foram surpreendidos, pela imprensa, sobre a ampliação de salários nos altos cargos. “Ainda que tenhamos grande processo de negociação com o banco, em nenhum momento essa pauta nos foi apresentada. O que nós, trabalhadoras e trabalhadores do BB, queremos saber são as respostas da empresa sobre nossas reivindicações, como o fim de cobrança excessiva de metas, fim do Performa, programa que impactou muito nos salários e impossibilitou o encarreiramento”, completou.

Os trabalhadores também pedem soluções para as carreiras dos caixas, supervisores de atendimento e gerentes de serviços, entre outras pautas que estão pendentes por parte do banco. “Lembramos que a categoria realizará, em junho, um congresso de funcionários, onde todas essas pautas serão debatidas”, observou Fernanda Lopes.

Papel do BB como banco público

Nos últimos anos, o BB vem batendo uma série de recordes históricos de lucro. E, o valor alcançado no final de 2023, foi um dos argumentos apontados para o pedido de reajuste para a Assembleia Geral de Acionistas, que atingiria não apenas a presidência do BB, mas todo o Conselho Diretor do Banco.

“O movimento sindical bancário entende que basear-se no lucro não é sustentável, até mesmo porque o papel de um banco público, como sempre defendemos, não é pagar dividendos, mas ter um papel estratégico no desenvolvimento do país, e isso passa pela oferta de crédito mais barato para as famílias e empresas, com a manutenção de taxas e tarifas menores para o público”, concluiu Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

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