Seminário Jurídico: Bancários irão potencializar resistência contra ataques aos direitos da categoria

173



Com o auditório completamente tomado por dirigentes sindicais e assessores jurídicos de sindicatos e federações de todo o país, a Contraf-CUT realiza seu 1º Seminário Jurídico Nacional, nos dias 28 e 29/9, com o objetivo de organizar e potencializar a intervenção das assessorias jurídicas dos sindicatos de bancários, uniformizando teses sobre o enfrentamento junto ao judiciário trabalhista dos ataques aos direitos dos trabalhadores e assim minimizar os efeitos nefastos da nova legislação trabalhista, sem jamais abdicar de denunciá-la de forma contundente e lutar por sua revogação.


“Vamos continuar na vanguarda, tanto na atuação jurídica quanto política, da resistência contra essa reforma e contra toda tentativa de retirada de direitos dos trabalhadores e de precarização das condições de trabalho”, disse Mauri Sergio Martins de Souza, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.


Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT ressaltou a importância do acordo de dois anos assinado pela categoria com a Fenaban em 2016 e que na 19ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em julho, a Contraf-CUT se adiantou no processo de resistência contra a implementação da nova legislação trabalhista, que entra em vigor em novembro.


Elaborou um termo de compromisso no qual pediu que os bancos se comprometam a não implementarem os pontos da nova lei que tragam prejuízo aos trabalhadores. A Contraf-CUT já entregamos esse termo à Fenaban e vai entregá-lo a todos eles. Na última reunião, os representantes dos bancos disseram que o termo ainda não havia sido analisado pelas instituições financeiras.



Revogação da reforma – A Central Única dos Trabalhadores (CUT) iniciou no dia 7 de setembro, uma campanha pela revogação da reforma trabalhista. A intenção é coletar 1,3 milhão de assinaturas para dar entrada no Congresso Nacional com um Projeto de Lei de Iniciativa Popular de revogação da reforma.


“Nossa intenção é que os sindicatos vão até suas bases para esclarecer os trabalhadores e a sociedade como um todo sobre os danos desta reforma trabalhista e das demais propostas apresentadas pelo governo Temer. Além de revogar a reforma trabalhista queremos impedir a aprovação da reforma da previdência e, no ano que vem, mudar completamente a configuração deste Congresso Nacional, que hoje é composta por uma maioria que não defende os interesses dos trabalhadores”, disse Valeir Ertle, secretário de Assuntos Jurídicos da CUT Nacional.


Source: Noticia58