O Sindicato dos Bancários do Ceará participou na última quarta-feira, 17/11, de uma negociação virtual com a direção do Banco do Brasil no Estado.
Na ocasião, além de dar as boas vindas ao novo superintendente Allan Trancoso, os dirigentes trataram de temas relativos ao Condomínio Praça do Carmo (problemas constantes nos elevadores), novas unidades lançadas e não implementadas, metas abusivas, problemas físicos (principalmente defeito de ar condicionado em várias agências), banco de horas negativas, quantidade de pessoal nas agências e protocolos sanitários contra a Covid.
Esse é um fórum tradicional de negociação local, intermediado pela Gepes/Fortaleza, onde o Sindicato trata de pautas locais e colhe informações de ações de âmbito nacional. De início, o Sindicato demonstrou sua preocupação com relação ao tema privatização, que durante o governo Bolsonaro, vez por outra, volta ao debate.
Em seguida, o Sindicato abordou problemas recorrentes com os elevadores do Condomínio Praça do Carmo. “Queremos atenção ao tema e uma solução definitiva para o caso”, cobrou o diretor Roger Medeiros. Cobramos um posicionamento sobre as novas unidades abertas, mas ainda não implementadas. “Isso coloca dúvidas nos colegas que estão sendo deslocados para essas unidades”, destacou o diretor do Sindicato, Bosco Mota.
Os dirigentes fizeram ainda críticas às metas abusivas e as formas como os bancários estão sendo abordados para o cumprimento de metas diárias. Foram citados também problemas com ar condicionado, o que gera um ambiente insalubre tanto para bancários como para clientes, por conta das agências serem ambientes fechados e necessitarem de uma ventilação satisfatória.
O Sindicato abordou também a questão do banco de horas negativas. “Vários colegas no Estado estão enfrentando esse problema e temem que haja risco de algum tipo de desconto nos salários e nós cobramos um posicionamento do BB, que nos informou que o tema está sendo discutido em nível nacional”, explica o diretor do Sindicato José Eduardo Marinho.
Os dirigentes citaram ainda o problema de funcionários insuficientes para atender a demanda em várias agências do Interior, como no caso do município de Canindé. A Super informou que está tentando resolver o problema.
Para finalizar, como tem sido de praxe em todas as reuniões desde março do ano passado, com o início da pandemia, o Sindicato enfatizou a necessidade de se reforçar junto ao funcionalismo a importância de se seguir os protocolos sanitários como uso de máscara, álcool em gel, higienização das mãos e dos ambientes, entre outros. “Isso é muito importante para que todos os colegas se conscientizem que a pandemia ainda não acabou e que é necessário sempre seguir todos os protocolos sanitários sem baixar a guarda”, analisa Jannayna Lima, diretora do Sindicato.
Pelo banco, participaram o novo superintendente Allan Trancoso, Marcelo Barquet (Gepes) e Judson da Silva (superintendente administrativo). Pelo Sindicato estiveram os diretores José Eduardo Marinho, Bosco Mota, Jannayna Lima e Roger Medeiros.
A agenda da próxima reunião está aberta e os bancários que quiserem contribuir com o Sindicato enviando demandas para tratarmos com a direção local devem nos contactar pelo 85 3252 4266 ou bancariosce@bancariosce.org.br.
“Essas reuniões são importantes para debatermos nossas demandas. Nesse momento, destacamos a necessidade de mantermos os protocolos sanitários, afinal, a pandemia ainda não acabou”
José Eduardo Marinho, diretor do Sindicato e funcionário do BB