TST define que greves contra privatizações são abusivas

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O Tribunal Superior do Trabalho, através da Seção de Dissídios Coletivos, decidiu que greves contra privatizações de estatais são abusivas. Para o ministro Ives Gandra Martins, voto decisivo no placar de 6 a 4 que ratificou a decisão, paralisações contra a venda de estatais têm motivações políticas. Assim, os trabalhadores podem ter os salários descontados. Com essa decisão, o TST retrocede a um período obscuro da história do país – durante a ditadura militar – que matou e cerceou a liberdade de direitos e de expressão. Agora compactua com um golpe contra a livre manifestação dos trabalhadores. De acordo com o relator da matéria no TST, ministro Maurício Godinho, que foi voto vencido na decisão, os movimentos grevistas contra privatizações visam a manutenção dos empregos e, por isso, não podem ser considerados atos políticos. O ministro ainda destacou que existem normas da OIT que dizem o mesmo, não podendo ser entendido o contrário.

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