A retomada do teletrabalho e maior rigidez dos protocolos de saúde e segurança para enfrentar o agravamento da pandemia foram discutidas dia 2/2, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Para os representantes da categoria, essas e outras medidas protetivas são fundamentais enquanto os trabalhadores não recebam a vacina.
A tragédia em Manaus e a possibilidade de a nova cepa do coronavírus se espalhar para além da região Norte do país foram a referência das discussões entre o Comando e a Fenaban. “A população é vítima da ausência de gestão do governo Bolsonaro e de um ministro da Saúde que não faz nada para combater a pandemia. Queremos que o governo providencie vacina para todo mundo. Por causa desse atraso, precisamos também colocar a categoria bancária como um setor essencial no calendário de vacinação. Tivemos aglomerações nas agências e isso é um dos fatores de risco. Depois dos grupos prioritários a serem vacinados, queremos que a categoria seja incluída pelo Ministério da Saúde como um dos setores essenciais no calendário da vacina”, afirmou a coordenadora do Comando Nacional e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
Agravamento – Por causa do agravamento da pandemia, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban concordaram em fazer reuniões regulares para discutir as medidas de proteção da categoria. O encontro ocorreu após relatos de retorno ao trabalho presencial de bancários de grupo de risco e dos que estavam em teletrabalho. Os representes da Fenaban disseram na reunião que atualmente metade da categoria está em teletrabalho e que vão fazer uma discussão na entidade sobre a manutenção de trabalhadores em trabalho remoto. O Comando Nacional pediu que os bancos sejam mais criteriosos no controle da doença, principalmente na realização de testes em suspeitos de contaminação.