BANCO DO BRASIL: banco surpreende funcionários com reestruturação e ameaça de 5 mil demissões

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A direção do Banco do Brasil pregou uma triste surpresa para seus funcionários e as entidades sindicais ao anunciar dia 11/1 um plano de reestruturação que prevê o fechamento de fechar agências e outras unidades, além de um Plano de Demissões Voluntários (PDV) que tem por meta dispensar 5 mil trabalhadores, entre outras medidas consideradas muito ruins.

O plano prevê mudanças em 870 pontos de atendimento por meio do fechamento de agências, postos de atendimento e escritórios e a conversão de 243 agências em postos. Também estão previstas a transformação de oito postos de atendimento em agências, de 145 unidades de negócios em Lojas BB, além da relocalização e 85 unidades de negócios e a criação de 28 unidades de negócios. O PDV prevê duas modalidades de desligamento: o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), para o que a direção do banco considera excessos nas unidades; e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), para todos os funcionários do BB que atenderem aos pré-requisitos.

O banco também fez mudanças no atual modelo e remuneração dos caixas executivos, que deixariam de ter a gratificação permanente a passariam a ter uma gratificação proporcional apenas aos dias de atuação, se houver.

O plano foi um desrespeito com os funcionários e com as entidades sindicais, que são totalmente contrárias a esse plano, que retira do BB o papel de banco público. Também prejudica os caixas executivos, que terão perdas consideráveis. Até agora, as informações repassadas à representação dos funcionários foram mínimas, muitas vezes, repassadas pelos próprios bancários das agências atingidas.

Em reunião com a Comissão de Empresa do BB, os representantes do banco admitiram que não tinham todas as informações. As entidades estudam medidas judiciais e orientam os bancários que procurem seus sindicatos para mais informações e para tirar dúvidas. Lembramos que tudo isso acontece em meio a uma pandemia.

“O Sindicato não concorda com nenhum plano que resulte em redução de postos de trabalho. Fomos tomados de surpresa com essas medidas do governo Bolsonaro para esvaziar ainda mais uma entidade importantíssima para o desenvolvimento do Brasil. Não vamos deixar esse governo irresponsável destruir o BB”, finaliza o diretor do Sindicato, José Eduardo Marinho.

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