BREVES
Vender estatais em tempos de crise
Em plena pandemia do novo coronavírus, com a economia em frangalhos, ao invés de pensar em como vai resolver a urgente necessidade de desenvolvimento sustentável com geração de emprego e renda e justiça social, o único plano do governo Bolsonaro é a privatização de empresas públicas, patrimônio de todos os brasileiros. O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou, mais uma vez, que até o final de 2021 pretende privatizar 12 estatais, entre elas, os Correios, Serpro, Dataprev, Telebrás, CBTU e a Eletrobras, entre outras, como parte do cronograma de desestatização do BNDES, que atende interesses do empresariado, mas não do Brasil e dos brasileiros. Uma das preocupações com a venda das estatais é que o país perde as ferramentas, os graus de liberdade para poder intervir na economia. Enquanto todos os países estão montando planos de reconstrução nacional, por causa da crise provocada pela pandemia de coronavírus, o governo Bolsonaro continua no samba de uma nota só de falar de privatização.
Ex-Capitão Cloroquina
Bolsonaro voltou a falar sobre o tratamento que ele está fazendo para combater a covid-19, com hidroxicloroquina, dia 15/7. O presidente fez uma live no Facebook para confirmar que o segundo teste feito por ele deu resultado positivo para o vírus. Apesar de defender em outras ocasiões o uso do medicamento e dizer que a droga estava trazendo bons resultados, Bolsonaro afirmou que “não recomenda nada, recomendo que você procure seu médico”. A declaração ocorre após o subprocurador do Ministério Público Lucas Rocha Furtado pedir, no dia 14/7, que o Tribunal de Contas da União (TCU) obrigue o presidente a deixar de “propagandear o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no trato da Covid-19. Durante o vídeo, Bolsonaro questiona se o fato de estar se sentindo melhor tem a ver com o tratamento. “Coincidência ou não, sabemos que o tratamento não tem nenhuma comprovação científica, mas deu certo comigo”. Ele relembrou que o medicamento ainda está passando por testes e voltou a falar que tem apoio de alguns médicos para aprovação do medicamento.