Empregados e entidades devem estar unidos para enfrentar as negociações do Acordo Coletivo

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Os empregados da Caixa terão um grande desafio nos próximos meses, a negociação do acordo coletivo. Em live promovida dia 19/5 pela Apcef/PE e conduzida pelo presidente da entidade, Marconi Apolo, o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, afirmou que empregados e as entidades precisarão estar unidas para enfrentar as negociações. O papel social da Caixa e os direitos dos trabalhadores também foram temas da Live.

“Vamos ter muito trabalho, mas acreditamos que com união de toda a categoria vamos superar esse momento difícil. Temos que ter consciência que estamos enfrentando um governo totalmente adverso a categoria bancária e aos trabalhadores”, avaliou Takemoto.

O Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados da Caixa termina em 31 de agosto de 2020. Até lá, as entidades e o movimento sindical seguem cobrando um posicionamento da Caixa. Segundo Takemoto, o Comando Nacional dos Bancários reivindicou à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para que o acordo fosse prorrogado. Mas a Federação ainda não respondeu.

“Está impossível de fazer mobilização. Neste momento estaríamos preparando o Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa), onde iríamos tirar nossas reivindicações e infelizmente, pelo momento, não vai ser possível realizá-lo”, explicou o presidente da Fenae. Com o distanciamento social fica mais difícil fazer as discussões de pauta e mesmo a mobilização que a categoria bancária fazia anteriormente. Sem essa etapa fica impossível pressionar o governo e os bancos para conceder as reivindicações.

Defesa da CaixaA Caixa e bancos públicos têm sido fundamentais durante a crise. Junto com todas as estatais, eles serão essenciais para a retomada da economia do país. Durante a pandemia, a Caixa é a responsável por fazer o pagamento do auxílio emergencial para mais de 50 milhões de pessoas. E os empregados têm trabalhado arduamente para garantir a renda para a população que mais precisa. A Caixa teria um papel fundamental para sair da crise que é financiar casas, a construção civil e onde geraria empregos de forma rápida. Mas o discurso do governo continua sendo de privatização. Vender as empresas públicas é perder esse poder de atuação.

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