A Contraf-CUT enviou um ofício dia 7/5 para questionar o Itaú a respeito da implantação do programa de remuneração variável “GERA”. O objetivo é elucidar alguns pontos para continuar as negociações entre o banco e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú. A próxima reunião está agendada para 18/5.
“Nós precisamos entender como de fato o novo programa vai influenciar no dia a dia do trabalhador do Itaú, para, a partir daí, conseguirmos negociar as melhores opções para o trabalhador”, explicou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.
Veja abaixo os questionamentos:
- O “GERA” é um novo programa de remuneração variável em substituição ao antigo “AGIR”. Os funcionários querem saber quais são principais diferenças; por que houve essa substituição; quais os elegíveis;
- Como funciona o “GERA” MENSAL e o “GERA” SEMESTRAL e quais os critérios e pontuação; há diferenças entre a área comercial e a operacional;
- Como são definidas as metas;
- Detalhar todas as mudanças trazidas pelo “GERA” (Cestas de Soluções, Contrato Único e Nova Curva de Pagamentos);
- Todos os pagamentos são adicionais à PLR da CCT dos Bancários?
- Como o banco chegou ao valor de 25 pontos ao dia? Existe algum critério?
- Há o pagamento de um teto do programa?
- Existe ainda o programa VAI que é uma ferramenta de trabalho para os gerentes. O que o VAI interfere no “GERA”? Há relação direta entre os indicadores?
- Há muitas reclamações de trabalhadores das agências em relação às metas do “GERA” nesse período de pandemia. O que foi adaptado no “GERA” para enfrentar o período da pandemia?
- Sobre a exigência da certificação do CPA, os empregados só serão elegíveis ao “GERA” se estiverem habilitados? Existem outras exigências?