Outros Toques

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20 milhões passam fome

Quase 20 milhões de brasileiros, um Chile, declaram passar 24 horas ou mais sem ter o que comer em alguns dias. Mais 24,5 milhões não têm certeza de como se alimentarão no dia a dia e já reduziram quantidade e qualidade do que comem. Outros 74 milhões vivem inseguros sobre se vão acabar passando por isso. No total, mais da metade (55%) dos brasileiros sofriam de algum tipo de insegurança alimentar (grave, moderada ou leve) em dezembro de 2020, segundo levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). Nesse cenário, a criação de empregos informais e pior remunerados prevalece e achatou a renda dos mais pobres. Em seus domicílios, quase toda a renda é gasta em alimentos, transporte e moradia.

Gás por lenha

Com a disparada da inflação, pressionada em especial pelos preços dos combustíveis, corroendo o poder de compra dos mais pobres, a lenha ganhou espaço nos lares brasileiros. Em 2020, o consumo de restos de madeira nas residências do país aumentou 1,8% na comparação com 2019, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). De acordo com a pesquisa, uso de lenha já ocupa o 2º lugar entre as principais fontes de energia nas casas dos brasileiros, com 26,1% de participação contra 24,4% do gás liquefeito de petróleo (GLP). Em primeiro lugar, está a energia elétrica.

Homicídios sem solução

O Brasil esclarece 44% dos seus assassinatos, de acordo com uma pesquisa divulgada dia 13/10 pelo Instituto Sou da Paz. Batizado de “Onde Mora a Impunidade”, o levantamento indica que os locais que mais esclareceram homicídios foram Mato Grosso do Sul (89% do total), Santa Catarina (83%) e Distrito Federal (81%). Já Paraná (12%), Rio de Janeiro (14%) e Bahia (22%) foram os estados com as menores taxas. Na pesquisa publicada em 2020, foi constatada uma taxa de 30%, com base em dados de 11 estados. Desta vez, o levantamento traz números de 17 estados relativos a crimes cometidos em 2018. Alagoas, Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins não enviaram números. Já Amapá, Goiás, Pará e Maranhão forneceram dados incompletos.

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