Santander: Trabalhadores cobram canal de comunicação com o banco

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Depois de muita insistência, a Contraf-CUT conseguiu se reunir, dia 22/3, com a vice-presidente de Recursos Humanos do Santander, Vanessa Lobato, e com a diretora de Relações Sindicais, Fabiana Ribeiro.

A situação é tão grave, que assuntos como, a criação de regras e cronograma para a unificação de cargos nas agências; a abertura de agências aos finais de semana e a implantação de horário estendido durante a semana; o aumento abusivo da mensalidade e a coparticipação no convênio de saúde Sulamérica; a retirada das portas de segurança nas agências, o descumprimento do acordo de pausa e folgas nos call centers; o desconto variável na folha de pagamento dos trabalhadores do Vila Santander; e a alteração da bandeira dos vales alimentação e refeição estão pendentes na pauta com a diretoria de relações sindicais há meses.

Além de buscar a resolução dos problemas dos trabalhadores, a reunião serviu para tentar reestabelecer o canal de negociações com o banco. Essa postura, inclusive, fere o que diz o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que determina que o banco comunique previamente as entidades de representação dos trabalhadores as medidas a serem tomadas que interfiram nas relações de trabalho.

Na reunião, a vice-presidente de RH assumiu o compromisso de que irá se debruçar sobre os problemas reportados e dar respostas para as demandas.


“Nós valorizamos muito a mesa permanente de negociação. Acreditamos que muitos dos problemas podem ser resolvidos a partir do diálogo e da via negocial. Por isso, não entendemos e não aceitamos ver medidas sendo implementadas pelo banco sem a prévia negociação com as entidades de representação dos trabalhadores”
Aílson Duarte, diretor do Sindicato e funcionário do Santander


 

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