Sindicato debate retorno ao trabalho presencial e outros temas com representação local do BB

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O Sindicato dos Bancários do Ceará se reuniu, virtualmente, dia 23/8, com a direção local do Banco do Brasil, para debater o retorno seguro ao trabalho presencial, protocolos de saúde, relocalização do prédio da Praça do Carmo e algumas questões referentes a locais de trabalho e processos administrativos. O Sindicato questionou ainda sobre a licença interesse e o quantitativo de funcionários nas agências.

Pelo Sindicato, participaram o presidente da entidade, Carlos Eduardo e os diretores José Eduardo Marinho, Róger Medeiros, Bosco Mota, Jannayna Lima e Valdir Maciel. Pelo banco participaram Marcelo Barquet (Gepes), Judson da Silva (Superintendencia Administrativo), além do Superintendente Kamillo Tononi.

O primeiro assunto abordado foi o retorno ao ambiente de trabalho. O Sindicato sustentou, como tem feito em reunião com a Fenaban, que o retorno seja negociado e seja feito somente quando os bancários estiverem totalmente vacinados e obedecendo a protocolos de segurança sanitária. A proposta teve bons ouvidos pela gestão do banco no Ceará, que afirmou que cerca de 15% do quadro de funcionário do Ceará ainda está em teletrabalho. “Existe um protocolo por parte do banco, segundo o comunicado interno datado do dia 12/5/2021 no hotsite sobre COVID, ressalvando que o retorno só se dá quando avaliado pelo serviço de medicina do trabalho do banco – SESMT”, afirmou a Gepes, o que foi confirmado pela Superintendência do Banco do Brasil.

O Banco informou ainda que está aguardando as negociações entre o Comando Nacional e a Fenaban sobre o retorno ao trabalho, onde deve ser acertado um protocolo mínimo geral para todos os bancos.

O Sindicato reforçou o pedido para que os protocolos de saúde continuem e que não sejam medidos esforços para que os colegas que estão no trabalho presencial tenham sua condição de saúde e segurança respeitados. “Nesse momento em que algum tipo normalidade é pensado, não podemos achar que a pandemia acabou. É fundamental ressaltar isso: a pandemia não acabou, os colegas precisam ser vacinados e as medidas de distanciamento e sanitárias precisam continuar”, enfatizou o diretor do Sindicato, José Eduardo Marinho.

Licença-interesse – Com relação à licença-interesse, o BB informou que tem regras que devem ser cumpridas, assim como prazos para que o funcionário em licença não corra o risco de ter um processo administrativo, podendo inclusive tentar ser relocalizado em outra praça, dependendo da existência de vagas.

Praça do Carmo – O superintendente Kamillo Tononi informou que não há estudo de realocação das agências que funcionam no prédio da Praça do Carmo. O que está sendo avaliado é a possibilidade de transferência de alguns órgãos para outros prédios com melhor estrutura no Estado, por exemplo a AJURE. “Essa é uma importante mensagem para a categoria no sentido de tranquilizar os colegas que trabalham nas agências da Praça do Carmo, no sentido de garantir a continuidade do funcionamento do BB no prédio. Apostamos que a pressão e o diálogo são ferramentas importantes para a conquista de novos direitos da nossa categoria”, avalia o diretor do Sindicato, Róger Medeiros.

O banco informou ainda que a estátua da Mulher Rendeira já retornou ao seu local (prédio da Praça do Carmo) e que, devido a pandemia, não houve nenhum evento presencial para recolocação da obra de arte. Essa pauta, do retorno da obra de arte ao seu devido local, foi tema de pauta de reuniões com o BB local há alguns meses.

Os dirigentes também questionaram o quantitativo insuficiente de funcionários em algumas localidades, o que dificulta o atendimento em vários municípios, como no caso da cidade de Canindé. O banco respondeu que tem dificuldades em fazer movimentações sem que os funcionários mostrem o interesse.

Nova rodada de negociação local deve ser agendada para final de setembro ou início de outubro.

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