Bradesco: Recorde de lucro vem atrelado a desemprego, metas abusivas e assédio moral

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O Sindicato dos Bancários do Ceará percorreu, mais uma vez, dia 2/9, as agências do Centro de Fortaleza, atividade da Campanha de Valorização dos funcionários do Bradesco. Na ocasião, a entidade visitou as agências Barão do Rio Branco (que deve fechar em breve), Verdes Mares, Peixinhos e Fortaleza Centro. Os bancários enfatizaram os prejuízos com o fechamento de unidades de atendimento, o alto índice de demissões, além de cobrarem melhores condições de trabalho, o fim da pressão por metas, cada vez mais abusivas, e do assédio moral.

Em plena pandemia, o banco vem batendo recordes de lucratividade, mas, em contrapartida, onera seus funcionários com metas abusivas, assédio moral, ameaça de demissões, redução de quadros e fechamento de agências, o que também precariza o atendimento à população. Com o slogan “Que Vergonha Bradesco”, as entidades representativas dos funcionários vêm denunciando, nas ruas e nas redes sociais, a postura intransigente do banco. A campanha acontece todas as quintas, com tuitaços e manifestações.

O Bradesco teve lucro líquido recorrente (que exclui efeitos extraordinários) de R$ 12,834 bilhões no 1º semestre do ano, um crescimento de 68,3% em relação ao mesmo período de 2020. Mesmo assim, vem demitindo e fechando unidades por todo o país e quem fica no banco, está exposto a condições de trabalho extremamente nocivas.

“São metas abusivas, assédio moral para cumprimento dessas mesmas metas, precarização das condições de trabalho, adoecimento elevado. Diante de tantos lucros, o mínimo que o banco deve fazer pelos funcionários é respeitá-los e valorizá-los”, destacou o diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco, Telmo Nunes.

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