Em reunião dia 24/5, a Fenaban apresentou para o Comando Nacional dos Bancários uma proposta de protocolo de segurança unificado para orientar a prevenção contra a Covid -19. No encontro, o Comando cobrou mais uma vez que os bancos pressionem o governo federal para incluir a categoria bancária no Plano Nacional de Imunização (PNI).
“É importante uniformizar, porque às vezes chegamos em um banco e falta um item nas normas de segurança, em outro banco, não tem. Temos que ter um mínimo de padrão”, explicou a coordenadora do Comando Nacional e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
A proposta de protocolo apresentada pela Fenaban é produto de um ano de debates e negociações com o Comando Nacional, que durante todo o tempo cobrou normas padronizadas para garantir a segurança de bancários e bancárias em todo o país. A minuta dos bancos estabelece o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como máscara, além de procedimentos como desinfecção de agências e outros locais de trabalho em casos de contágio.
Vacinação – Mais uma vez, o Comando cobrou as ações que os bancos estão fazendo para pressionar o governo federal para incluir a categoria bancária como essencial e prioritária no PNI. “É contraditório obrigar uma categoria a trabalhar e não a incluir como essencial no PNI”, disse Juvandia Moreira.
Outra cobrança feita aos bancos foram os dados do número de mortes na categoria por causa da Covid-19 e também o de contágios, que a Fenaban prometeu fornecer nos próximos dias. “Queremos utilizar esses dados para cobrar do Ministério da Saúde a inclusão da categoria como prioridade no PNI. Vamos mandar novo ofício para pedir uma reunião com o Ministério para tratar do tema. Se a gente não conseguir a reunião, vamos avaliar entrar na Justiça”, afirmou a coordenadora do Comando Nacional.
