Itaú promove acúmulo de funções e sobrecarga de trabalho nas agências digitais

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Bancários do Itaú lotados nas agências digitais vêm relatando que estão se sentindo esgotados com o aumento e o excesso de metas. Para protestar contra essa postura do banco, o Sindicato vem realizando visitas às principais agências de Fortaleza, com a campanha #QueVergonhaItaú. Na última sexta-feira, 15/10, foram visitadas as agências da Av. Francisco Sá, Av. Washington Soares, Messejana e Parangaba.

O banco está implantando em algumas agências Personnalité um modelo no Atendimento, chamado “Smart”, ainda na fase de projeto piloto. O Smart fez com que o número dos clientes dobrasse em cada carteira dos gerentes, que passaram de 700 a 800 clientes para 1.500.

Em junho de 2017, o Itaú tinha 847 clientes para cada empregado. Em junho de 2021, essa relação subiu para 1.001 clientes para cada empregado, o que reforça a sobrecarga de trabalho no banco que lucrou R$ 18,5 bilhões só em 2020. O Itaú se vende como um banco tecnológico, do futuro, e diz na imprensa que está mudando, passando por uma transformação cultural, mas infelizmente a realidade de quem trabalha nele é totalmente diferente. Os funcionários não são valorizados, sofrem com assédio moral nos locais de trabalho, e a gestão é arcaica no que diz respeito às relações de trabalho.

O que a direção do Sindicato cobra do Itaú é que respeite seus trabalhadores, promova contratações a fim de diminuir as metas, a sobrecarga de trabalho e os adoecimentos e aja de acordo com o que propaga em suas publicidades, promovendo uma transformação cultural nas suas relações de trabalho que priorize a valorização e a saúde dos seus funcionários. Isso é pensar no futuro.

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