Reunião mantém cumprimentos dos protocolos de segurança contra a Covid-19

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O Comando Nacional dos Bancários se reuniu, dia 29/11, com a Comissão Nacional de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para tratar da manutenção dos protocolos de segurança contra a Covid-19 e a questão dos bancários que têm comorbidades. Ficou acertado no encontro que todos os protocolos de segurança continuam a ser cumpridos, pois a pandemia ainda não acabou.

A Fenaban ficou de discutir a reivindicação do Comando de revisão de convocações, feitas por alguns bancos, para que o grupo de risco retorne ao trabalho presencial. O debate sobre a questão será feito em nova reunião. Também foi discutida a tentativa do governo Bolsonaro de atacar a conquista dos vales refeição e alimentação, limitando o benefício por decreto.

“Quem tem comorbidade, a tendência, em caso de reinfecção, é que se agrave a doença. Não é à toa que elas foram classificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como grupo de risco. É por conta da maior incidência de um maior número de mortes. Tem banco que já convocou o retorno desse grupo, outro que está chamando de volta. Isso sem conversar com a gente. O retorno, quando acontecer, que seja feito com avaliação do médico assistente, que acompanha a pessoa. Queremos preservar vidas. Por isso colocamos a importância de se manter todos os protocolos de segurança, manter o uso de máscara, inclusive para os clientes, manter o distanciamento. Não é hora de se retirar os cuidados. Tem que cumprir os protocolos”, afirmou Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional e presidenta da Contraf-CUT.

Pandemia se agrava com a Ômicron – A reunião ocorreu no momento em que uma nova variante do coronavírus foi identificada na África do Sul. A nova cepa do coronavírus pode ter uma capacidade ainda maior de contágio do que as variantes anteriormente identificadas. A notícia da nova variante, chamada de Ômicron, aumentou a preocupação das autoridades sanitárias em todo o mundo. Técnicos da Fiocruz orientam que seja possibilitada a permanência do trabalho em casa para os grupos de risco.

Outra questão levantada pelos bancos na reunião foi como agir caso, em algumas localidades, prefeitos ou governadores baixem decretos derrubando a obrigatoriedade do uso de máscaras. Juvandia Moreira disse que tais decretos não interferem na obrigatoriedade para bancários usarem máscaras. “Eles não podem simplesmente liberar. Que isso seja discutido com a gente em cada caso”, disse a presidenta da Contraf-CUT. Os representantes da Fenaban concordaram em discutir com os sindicatos eventuais decretos que liberem medidas de segurança.

Vales – Outro ponto discutindo na reunião foi o recente decreto do governo Bolsonaro que limita a dedução do Imposto de Renda das empresas na concessão de vales refeição e alimentação. O Decreto estabelece que apenas os valores pagos até um salário mínimo poderão ser descontados da base de cálculo do IR das empresas que oferecem o benefício a seus trabalhadores. Foi destacado na reunião que o decreto de Bolsonaro é ilegal, pois uma mudança na lei só pode ser feita pelo Congresso Nacional. Tanto o Comando Nacional como a Fenaban concordaram em desenvolver esforços para derrubar essa tentativa de Bolsonaro de atacar mais uma conquista dos trabalhadores.

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